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Renan pede liberação na justiça e deve jogar em clube árabe; veja o documento exclusivo

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Os advogados do zagueiro Renan, que está em liberdade condicional depois de matar o motociclista Eliezer Pena, no último dia 22 de julho, pediram hoje à Justiça a liberação para o atleta voltar a jogar futebol fora do Brasil. O SBT News teve acesso aos documentos que mostram que o Al Jazira, de Abu Dabhi, nos Emirados Árabes Unidos, demonstrou interesse no jogador e documentou proposta oficial em 28 de julho, seis dias depois do acidente. Ou seja: os árabes sabem da situação jurídica do brasileiro e, mesmo assim, formalizaram oferta.

Segundo argumentaram os defensores do jogador Renan, que por conta de medidas cautelares não pode deixar Bragança Paulista (SP) e teve o passaporte apreendido pela Policia Federal, tem chance “nula” de atuar no Brasil devido à repercussão do seu caso, e justificam que é necessário um relaxamento na decisão para que o zagueiro “tenha possibilidade de recolocação profissional no exterior”. Os advogados entendem que a decisão é “excessiva” e impedem Renan de exercer sua profissão. Além disso, de acordo com eles, como o zagueiro teve o contrato rescindido com Palmeiras e Red Bull Bragantino, existe o risco de não poder arcar com as ações indenizatórias à família da vítima.


Roberto Podval e Marcelo Gaspar apresentaram um e-mail com a proposta do Al Jazira ao jogador na temporada 2022/2023. O jornalista Venê Casagrande, do SBT Sports Rio, apurou que a informação do interesse do Al Jazira em um lateral-esquerdo, posição que Renan atuou na base e também no Palmeiras, não é de agora.

Antes de formalizar proposta por Renan, o Al Jazira entrou em contato com representantes de Riquelme, jovem lateral do Vasco, mas, além de perceber que os valores para tirar o jogador do time carioca seriam altos, o atleta acabou se machucando no jogo seguinte, precisou passar por cirurgia no joelho e retornará apenas em 2023.

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