Nosso Palmeiras

Lembra dele, palmeirense? O artista de 2009

Lembra dele, palmeirense? O artista de 2009
Lembra dele, palmeirense? O artista de 2009

Que o palmeirense vive uma relação de amores com Raphael Veiga, maestro do time, isso é um fato. Porém, nem sempre foi assim. O verdão sempre teve dificuldades em contar com um armador. Tirando Jorge Valdivia, ficamos muito tempo sem um cara como esse no clube que tivesse sequência. Todavia, não quer dizer que não o tínhamos. Cleiton Xavier foi esse jogador em algumas ocasiões, com passagens que, apesar de apagadas, tiveram muita importância. Inclusive, ele era um dos que ajudou na conquista do Brasileiro de 2016.

Cleiton Xavier comemorando golaço contra o Colo-Colo que levou o palmeirense à loucura (Reprodução: Internet)
Cleiton Xavier comemorando golaço contra o Colo-Colo que levou o palmeirense à loucura (Reprodução: Internet)

E de onde veio Cleiton Xavier?

A origem do meia alagoense é no próprio CSA, em que fez sua base e subiu do sub-19 em 2001. Com um ano de contrato, foi negociado com o Internacional, a custo zero. A partir daí, ele viveu uma vida de empréstimos entre 2005 e 2008, até que o Desportivo Brasil o comprou. Lá, voltou a ter destaque e chamou a atenção do Palmeiras. Assim, apenas um mês depois de chegar no Desportivo, já foi emprestado ao verdão.

Cleiton Xavier com a camisa do Internacional (Reprodução: Internet)
Cleiton Xavier com a camisa do Internacional (Reprodução: Internet)

Aqui, ficou por praticamente um ano e meio e, para a alegria do palmeirense, protagonizou um dos lances mais lindos na história do clube na Libertadores. A partida foi contra o Colo-Colo, em 2009, época em que Vanderlei Luxemburgo era técnico do verdão. Em pleno estádio chileno, nosso então camisa 10 arrisca um chute de fora da área e, para loucura de todos no estádio, acerta um míssil no ângulo do goleiro adversário. Embora tenhamos caído nas quartas de final, foi um dos lances mais lindos na memória palmeirense.

YouTube video
Gol de Cleiton Xavier contra o Colo-Colo na Libertadores que enlouqueceu o palmeirense e até Luxemburgo (Reprodução: TVPalmeiras/FAM)

Apesar disso, a primeira passagem dele não durou muito, sendo negociado com o Metalist, da Ucrânia, em julho de 2010. O Desportivo Brasil não resistiu a proposta de R$ 8 milhões. Por lá, Cleiton ficou por cinco anos, até que, com o plano de reformulação do elenco em 2015, voltou ao verdão pelas mãos de Alexandre Mattos e Paulo Nobre. Inclusive, a negociação foi maravilhosa para o alviverde, já que ele chegou de graça. Aos 32 anos, ele assinou e, dessa forma, foi peça chave nas conquistas da Copa do Brasil de 2015 e Brasileirão de 2016.

Cleiton Xavier em sua apresentação em 2015, na segunda passagem com o manto palmeirense (Reprodução: Palmeiras)
Cleiton Xavier em sua apresentação em 2015, na segunda passagem com o manto palmeirense (Reprodução: Palmeiras)

E quando a relação com o palmeirense azedou?

Por mais que tenha sido fundamental no título de 2016, ele caiu muito no fim do ano e, como consequência, o Palmeiras preferiu negociá-lo. Assim, em janeiro de 2017 ele foi negociado com o Vitória-BA de graça. No clube baiano ele jogou por um ano e quatro meses, até que, novamente enfrentando um momento de queda de desempenho, foi emprestado ao CRB em 2018. Lá, ele ficou por apenas seis meses e retornou ao Vitória. Contudo, um mês depois, em dezembro daquele ano, já aos 35 anos, decidiu anunciar sua aposentadoria.

Cleiton Xavier comemorando gol no Derby que ajudou no título palmeirense do Brasileiro de 2016 (Foto: Cesar Greco / Palmeiras)
Cleiton Xavier comemorando gol no Derby que ajudou no título palmeirense do Brasileiro de 2016 (Foto: Cesar Greco / Palmeiras)

Hoje, Cleiton Xavier, fora dos gramados, segue dentro do futebol. Ele é um dos diretores a empresa Etafi Sports, que faz o agenciamento e intermediação de negociações de atletas com os clubes. No Instagram da agência e no seu perfil pessoal é possível ver alguns dos jogadores que ele agencia e seu carinho pelo novo rumo na carreira. Em suma, pode ter sido por pouco tempo e com altos e baixos, mas de fato ele deixou boas memórias na cabeça do palmeirense. Que tenha tanto sucesso nesse novo rumo como teve dentro de campo.

Aliás, é bem legal ver que ele mantém amizade com os jogadores que dividiu espaço durante seu tempo no Palmeiras. Ele tem algumas fotos em que agradece o carinho palmeirense e com camisas recebidas de colegas da época de verdão. Inclusive, ele faz questão de parabenizar até mesmo os parceiros de quando jogou no Metalist. Logo, dá pra notar que ele é um cara tão carinhoso quanto o torcedor do palmeiras tem carinho por ele. E do Moisés, quais são suas lembranças? O “Lembra dele, palmeirense?” falou um pouco da trajetória dele.

A opinião de um artigo assinado não reflete necessariamente a opinião do site, é o ponto de vista exclusivo do autor que elaborou o artigo.

Veja também