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Palmeiras ainda pode reforçar o elenco e Lucas Moura é um dos possíveis nomes; veja a lista completa

O Palmeiras está devagar no mercado, tendo perdido craques como Danilo e Scarpa, mas não por falta de dinheiro: vendas astronômicas como as de Endrick e Danilo somaram centenas de milhões nos cofres palmeirenses. Ainda sim, apenas Artur e Richard Rios chegaram esse ano.

Para “ajudar” a postura econômica de Leila e seu staff, o NossoPalmeiras analisou diversos craques que estão na reta final de seu contrato. Com o fim da temporada europeia (Julho), esses jogadores podem assinar com qualquer equipe. Antes disso, porém, já podem se comprometer com um pré-contrato.

Não espere nenhum Messi ou Cristiano Ronaldo, craques impossíveis para o Palmeiras. Jogadores mais jovens e que devem renovar nos próximos dias também foram ignorados.

Os craques que chegariam de graça no Palmeiras

Firmino

O craque do Liverpool não vive boa fase. Um dos melhores no mundo na função de “Falso 9”, tem perdido espaço com Klopp e pode não renovar com o clube inglês.

Palmeiras Craques

Mina

O zagueiro colombiano já tem seu nome ligado ao Verdão inclusive, assim como no Galo. Após passagens pelo Barça e Everton, seu retorno à América é dado como certo.


Lucas Moura

O ponta sempre foi uma peça importante do Tottenham, mas sua renovação não é garantida. Apesar de identificado com o São Paulo, seus altos valores de salário poderiam o aproximar do Palmeiras.

Craques

Paulo Octávio

Um nome um pouco mais desconhecido, Paulo Octávio é um lateral esquerdo bastante respeitado no Wolfsburg. Sem notícias de novo contrato, chegaria para disputar a titularidade em qualquer time brasileiro.


Juan Jesus

O zagueiro vem sendo destaque há anos na Europa. Agora, no ultra-valorizado Napoli, pode não renovar seu contrato por conta dos outros craques no setor. Chegaria para ser dos melhores do país na posição.


Neto

O goleiro coleciona passagens por gigantes europeus, normalmente como reserva. Pode não ser uma muralha, mas o arqueiro é experiente, seguro e seria ao mínimo um substituo de luxo para Weverton.

Palmeiras Neto Contrato

Luiz Gustavo

O experiente volante de 35 anos está em sua reta final na Túrquia. Apesar da idade avançada, Luiz Gustavo é bastante conceituado na Europa, soma passagens excelentes na Alemanha e joga em uma posição muito carente no Palmeiras.


Di Maria

Depois de confirmar que não renova com a Juve, Di Maria tornou-se um grande sonho palmeirense. O grande revés é sua vontade de atuar pelo Rosário Central, seu time do coração.

Palmeiras

Alexis Sánchez

Vivendo de altos, baixos e lampejos, o baixinho chileno já mostrou muito talento. Não deve renovar com o Marselha, mas tampouco seria uma contração plausível para o Verdão: o ponta tem estilo e função parecidas com a de Dudu, e o brasileiro vive fase mais iluminada.


Mateus Uribe

Outra opção para o meio, o colombiano de 30 anos é um ídolo para a torcida do Porto. Atuando como volante ou meia-central, o jogador se destaca pelo físico, poder de marcação, intensidade e qualidade no toque curto. Seria destaque no Brasileirão e também interessa ao Flamengo e ao Corinthians.

Craque



Entenda porque nenhum craque é “de graça”

O Mercado de Transferência está sempre recheado de transações. Jogadores rumam de um clube para o outro por milhões e milhões. Um exemplo foi o Endrick, que já foi vendido por 60 milhões de Euros pelo Palmeiras. Mas nem toda negociação envolve essa questão de “comprar e vender”. E é por isso que vamos explicar aqui no NossoPalmeiras como funcionam as negociações “de graça”, ou seja, com jogadores que estão sem contrato.

Desde os anos 90, não existe mais o famoso “passe” do jogador. Ou seja: o atleta deve jogar pelo clube enquanto durar o contrato estipulado ou, se for do interesse, romper o acordo pagando a multa combinada. Se estivéssemos em 1980, por exemplo, não teríamos a novela da renovação de Dudu. O ponta só poderia deixar o Palmeiras caso o Verdão vendesse seu “passe”, ou seja, o direito de ter aquele atleta. Hoje em dia, ao vermos um clube pagando outro, é para que o Clube A (dono do jogador) aceite abrir mão do contrato com o jogador para que ele possa ir assinar um acordo com o Clube B.

A palavra “comprar”, por mais que usemos sempre, está tecnicamente errada. Sendo “chato”, o ideal seria “pagar para que aquele clube rompa o contrato com o jogador”.

Mas e ao acabar um contrato? Vamos supor que o Palmeiras se interessa por Fulano, atacante que acabou de ficar livre no mercado. Ele viria realmente de graça? Não. Primeiro porque, obviamente, há o salário. Segundo porque, ao assinar um contrato, é extremamente comum que hajam “luvas”: um valor pago única e exclusivamente pela assinatura. Ainda há a comissão do empresário, que costuma cobrar o equivalente a 1 a 6 meses de salário do jogador em questão.

E quando um atleta está sem clube, o jogador e empresário entendem que uma equipe interessada teria que gastar menos: o tal Fulano, que interessa o Palmeiras, não tem contrato válido com nenhum time, logo não há equipe para receber compensação. Nesse caso, tanto jogador quanto empresário costumam cobrar “luvas” e comissões ainda maiores. Na Europa, por exemplo, uma negociação “de graça” pode chegar a custar 10 milhões de Euros por essas questões.

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