Lucas Lima é considerada uma das piores contratações do Palmeiras nos últimos anos. Vindo com status de estrela e salário astronômico, o meia não correspondeu nem um pouco à expectativa. Chegou até a ser emprestado para o Fortaleza, que também não se satisfez com o desempenho do atleta.
Desta forma, o Santos anunciou na manhã desta segunda-feira a extensão do contrato do meia Lucas Lima por mais dois anos, até abril de 2025. O meia, de 32 anos, retornou ao clube no começo da temporada e tinha um contrato curto, até abril, de produtividade.
Lucas Lima tenta novo rumo em clube que fez sucesso
Mas agora, depois de ter seu contrato de R$ 1 milhão por mês encerrado com o Verdão, Lucas Lima parece que encontrou uma nova casa. Não tão nova, aliás: o meia retorna ao Santos, onde teve seus melhores momentos e chegou a ser “sondado” para o Barcelona, segundo ele mesmo.
O contrato do ex-Palmeiras com o Santos já está para ser lançado no BID ainda essa terça-feira (02), mas com salários ainda não revelados. O fato é que sua desvalorização após passagem desastrosa pelo Verdão com certeza diminuiu sua pedida mensal.
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O Palmeiras se preocupou com a lesão de Murilo confirmada, que pode afastá-lo de duas a três semanas de campo. Dessa forma, busca alternativas o mais rápido possível para a função. Apesar de parecer claro que Abel entre com Luan, a instabilidade deixada dentro de campo pelo atleta faz com que o professor já pense em planos B e C para a posição. Um dos nomes cotados, oriundos da própria base, é o de Naves, que logo mais completa 21 anos.
Por que Luan causa insegurança no Palmeiras?
É estranho pensar que, apesar de ser um zagueiro muito bom, Luan peque em momento chave da nossa história. Em 2018, por exemplo, perdemos para o Boca Juniors na Libertadores com uma de suas falhas. O fato se repetiu na edição de 2019. Já nos mundiais, de 2021 e 2022, ele quase se redimiu no último. Porém, na final, enquanto fazia uma das melhores partidas de sua vida, acabou deixando o braço aberto dentro da área e, faltando três minutos para o fim, vimos o Chelsea marcar e ser campeão.
Esses erros pontuais, fora os que ocorrem em alguns jogos, como no último contra o Barcelona de Guayaquil, em que ele quase fez um gol contra, acabam criando grande desconfiança na torcida e parte da diretoria. Como Abel, geralmente, busca ter mais segurança no setor, ele traçou duas estratégias para tal: ou improvisar Jailson como zagueiro, ou passar a dar mais chances a Naves, oriundo da base, como fez com Renan em 2020.
A grande questão, que incomoda Abel, é o fato de Naves só ter feito duas partidas até agora com a camisa do Palmeiras. Uma pelo Paulistão e outra na Libertadores, contra o Bolívar. Aliás, a última marcou negativamente os garotas da base, já que o time boliviano aplicou sonoros 3 a 1 no verdão. Deste modo, o português se vê inseguro de apostar suas fichas em um jovem sem tanta rodagem com o elenco principal alviverde.
Palmeiras pode ter outras duas soluções
Por mais que o Abel vá quebrar a cabeça, já que Luan talvez não consiga acompanhar a maratona de jogos daqui pra frente, o professor ainda tem duas alternativas. A primeira é mais simples e, de certa forma, a que mais agrada os palmeirenses. Sem chances na Inglaterra e com contrato no fim, o verdão poderia investir em Yerry Mina, que tem tremenda identificação com a torcida e, de certa forma, faria a dupla perfeita com Gustavo Gómez.
Outra possibilidade, mais caseira mesmo, seria aproveitar a volta do zagueiro Lucas Freitas, que estava emprestado ao Moreirense de Portugal. O garoto tem apenas 22 anos e, ao que tudo indica, um grande potencial. Seria uma investida mais segura, levando em conta que, enquanto Naves tem apenas dois jogos por aqui, ele já ficou quase um ano jogando na Europa e, principalmente, no futebol que Abel brilhou tanto.
O Grande problema do Palmeiras é o dinheiro
Sim, você não leu errado. Ainda que lucremos absurdamente por conta da excelente fase em que estamos, de acordo com a própria Leila Pereira, isso não é suficiente. Em entrevista recente, ela deixou claro que, para que o Palmeiras feche o ano com um superávit, seria necessário vender até três jogadores na janela do meio do ano. Ou seja, mesmo com toda a receita de jogos, patrocínios e outras coisas, a presidente assume que prioriza a equalização das contas.
E ela não está errada. Se vivermos um conto de fadas como o Cruzeiro fez por muitos anos, podemos acabar voltando a um lugar que todo palmeirense prometeu nunca mais querer ver o time. Só que, isso tem consequências, como o fato de termos de fazer contratações de “formiguinha”.
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