O Palmeiras pode ter um problema com o ataque: Endrick está de saída para o Real Madrid e nem Flaco nem Navarro passam total confiança, apesar de boas fases. Rony pode atuar improvisados na função, mas Abel já deu a entender que gostaria de um “9 de ofício”, ou seja, centroavante clássico, no plantel do Palmeiras.
Rony não pode ser o 9 do Palmeiras?
Além disso, usar de Rony como atacante centralizado resulta em dois problemas: o primeiro é sacrificar sua velocidade pela lateral, que o torna um fator surpresa justamente quando não é ele o “camisa 9”. E Rony, como atacante, não tem os cacoetes de pivô ou a imposição física contra defensores mais fortes. Ele compensa com sprints e bom posicionamento, mas um 9 tradicional pode ser importante para complementar seu trabalho.
Na Seleção, por exemplo, foi salientado pela imprensa diversas vezes que Ramon Menezes via ele como atacante de lado, opinião corroborada por Abel Ferreira.
Mercado escasso para goleadores
Analisando o mercado, o NossoPalmeiras trouxe alguns nomes que podem ser úteis para assumir a camisa 9 ou participar da rotação ofensiva, sempre respeitando os limites financeiros e a filosofia de jogo do Abel.
É importante salientar, porém, que o mercado de atacantes anda bem árido. Poucas opções interessantes (e disponíveis para negociações) na América Latina. A Europa e a Ásia acabam se sobressaindo como opções melhores de busca, mesmo que com atletas mais velhos e muitas vezes mais caros.
Atacantes que seriam titulares no Palmeiras
Mauro Icardi – problemático, polêmico e talvez caro para os padrões brasileiro. Mas é inegável que o atacante argentino tem um faro de gol como poucos outros centroavantes tem no mundo. Atualmente está na Turquia, onde soma 13 gols e 7 assistências em 18 jogos. No seu auge na Inter, anotou 124 gols. Aos 30 anos, seu retorno para a América pode ser próximo e o Palmeiras pode aproveitar. O medo da torcida vem do extracampo, como por exemplo sua “novela” com Wanda Icardi, esposa e empresária. Um retorno para a América do Sul não é impensável, porém: sua situação atual na Turquia não é das melhores e Icardi sabe que seu perfil “polêmico” combina mais com o futebol latino.
Cavani – aos 36 anos, o uruguaio vive o pior momento de sua carreira. Tem jogado bem, com 5 gols e 2 assistências em uma média de 10 jogos, baseado nos minutos que fica em campo. Mas seu time, o Valencia, está na degola do rebaixamento e a pressão é gigante. Se recuperar a forma física e deixar a Espanha após o fim da temporada, tem potencial de lutar pela artilharia do Brasil.
Brigariam por uma vaga
Kaio Jorge – desde que explodiu no Santos, ficou claro o talento para fazer gols de Kaio. Agora aos 22 anos, está longe de ter prestígio na Juventus da Itália. Um retorno por empréstimo ou até mesmo transferência já foi sondada meses atrás pelo próprio Palmeiras e pode ser um ótimo negócio.
Marco André – o atacante brasileiro de 26 anos poderia ser um sonho distante há alguns meses: contratado pelo tradicional Valencia como esperança de gols, o jogador e o time tiverem péssima temporada. Lutando para não cair, o atacante marcou apenas uma vez em 17 jogos. Ainda fica a expectativa do atacante artilheiro da segunda divisão espanhola.
William José – mesmo não sendo tão famoso no Brasil, William José é considerado um ótimo atacante na Espanha, onde passou boa parte de sua carreira. Aos 31 anos, o atacante de 1,90m pode estar pensando em um retorno ao Brasil. Sua temporada atual é muito ruim, com apenas um gol em 23 partidas, mas em 9 temporadas espanholas ele já coleciona 71 gols na La Liga.
Para compôr elenco
Walter Bou – para os amantes de videogame, esse nome já é famoso: o Argentino sempre foi considerada uma opção barata para se ter um bom atacante de área. E parece que na vida real a história pode se repetir. Atualmente no Velez, o atacante tem uma média de um gol a cada três jogos após 9 anos de campeonato argentino. É grandalhão e não muito ágil, mas tem técnica, ótima finalização e sabe até jogar de forma mais recuada se preciso.
Gilberto – no Brasil, ganhou destaque sendo a referência de gols no Bahia. Lá fora teve boa passagem nos EUA. Com 33 anos e no conturbado Cruzeiro, pode ser uma opção. É forte, tem boa agilidade para sua idade e conta com chute potente.
Jhon Kennedy – a cria do Fluminense sempre mostrou um talento absurdo, mas também vem carregado de problemas de comportamento e questões extracampo. Quando emprestado para a Ferroviária para o Paulistão, “se concentrou” e não cansou de anotar gols, sendo um dos melhores do torneio. De volta ao Flu, para a reserva de Cano, já deixou o seu na reestréia. A negociação não seria tão complicada porque os cariocas tem medo de Jhon Kennedy não manter a boa “fase mental”, mas sabem que o jovem é letal na grande área. Resta saber se Abel topa o desafio de “domar” essa jóia no rígido vestiário do Palmeiras.
Gustagol – um metro e noventa, muita força física, gols de cabeça para dar e vender e talento para fazer o pivô. Esse é Gustavo, ou “Gustagol” para os fãs do atacante grandalhão. Aos 29 anos, o atacante é avaliado em pouco mais de 6 milhões de Reais e pode ser uma alternativa para jogos que demandem jogo aéreo.
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