OPINIÃO Nosso Palmeiras: Venda de Ríos não é prejuízo. É vitória de gestão!

A venda de Richard Ríos ao Benfica, por cerca de R$ 200 milhões, não deveria causar lamento em nenhum torcedor do Palmeiras. Pelo contrário: esse negócio é motivo de comemoração — e não apenas pelo montante, mas pelo retrato fiel do que é uma gestão moderna, inteligente e estrategicamente preparada.

O colombiano, que chegou ao clube por pouco mais de R$ 8 milhões, teve uma valorização impressionante. Foi potencializado dentro do ambiente palmeirense, evoluiu sob o comando de Abel Ferreira, ganhou notoriedade e agora renderá uma fortuna aos cofres do clube. Isso não é acaso. É projeto.

O Palmeiras tem reposição?

Mais do que um bom negócio, essa negociação expõe a diferença entre improvisar e planejar. A diretoria alviverde, que por vezes é criticada, merece aplausos pela forma como agiu nos bastidores. Lucas Evangelista foi contratado já com essa possibilidade em vista. Ontem, contra o Atlético-MG, ele teve uma atuação sólida, coroada com seu primeiro gol com a camisa do Verdão. Não é uma substituição direta, claro. Mas é um começo de reposição que já dá sinais promissores.

Além disso, o clube ainda tem fôlego e tempo de janela para ir ao mercado em busca de outro nome que complemente ou eleve o setor. Leila Pereira, Anderson Barros e toda a cúpula da Sociedade Esportiva Palmeiras já provaram que sabem onde pisam e, mais do que isso, sabem como vender bem — e comprar melhor ainda.

Perder um bom jogador como Ríos sempre causa um baque técnico. Mas quando a venda acontece nesse patamar financeiro, com planejamento e reposição em curso, o que fica é a sensação de que o Palmeiras não apenas forma um time vencedor — mas também um modelo de gestão que é exemplo no futebol brasileiro.

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