De Tupãzinho a Rony, como o Verdão construiu a maior tradição goleadora do Brasil no torneio continental
O Palmeiras construiu uma trajetória única na Copa Libertadores da América, sendo o clube brasileiro com mais gols na história da competição continental. Entre os 330 gols marcados em 19 participações, cinco jogadores se destacaram como artilheiros do Palmeiras na Libertadores de suas respectivas edições.
Essa marca demonstra não apenas a tradição ofensiva do Verdão, mas também sua capacidade de revelar e potencializar atacantes em momentos decisivos. Mas o que torna esses artilheiros do Palmeiras tão especiais na Libertadores? A resposta vai além dos números, cada um representou uma filosofia tática diferente e marcou épocas distintas do clube alviverde.
A evolução dos artilheiros do Palmeiras na Libertadores
A trajetória dos artilheiros do Palmeiras na Libertadores é um exemplo claro de como o futebol pode unir talento e estratégia em busca do sucesso. Para quem deseja acompanhar ainda mais sobre estatísticas e análises táticas a tips.gg oferece previsões esportivas confiáveis e atualizadas, sendo uma excelente ferramenta para os apaixonados por esportes.
Tupãzinho (1968): O pioneiro dos grandes artilheiros
A primeira artilharia individual do Palmeiras na Libertadores veio pelas mãos de Tupãzinho em 1968, quando o atacante balançou as redes 11 vezes. Essa marca histórica estabeleceu o padrão de excelência ofensiva que o clube manteria nas décadas seguintes.
Tupãzinho representava o futebol brasileiro clássico da época: habilidoso, oportunista e letal dentro da área. Seus 11 gols em 1968 não apenas garantiram a artilharia da competição, mas também demonstraram como o Palmeiras poderia se impor taticamente contra adversários sul-americanos.
Borja (2018): A renovação da tradição artilheira
Exatos 50 anos depois de Tupãzinho, Miguel Borja trouxe de volta a artilharia da Libertadores para o Palmeiras em 2018, marcando 9 gols. O colombiano se tornou uma peça fundamental no esquema de Luiz Felipe Scolari, que conduziu o time às semifinais da competição.
Borja demonstrou versatilidade tática impressionante: conseguia finalizar tanto de dentro da área quanto de média distância, além de participar ativamente da construção das jogadas. Seus 9 gols em 2018 representaram 42,8% de todos os gols palmeirenses naquela edição, evidenciando sua importância estratégica.
Gustavo Scarpa (2019): O meio-campista que redefiniu posições
Em 2019, Gustavo Scarpa quebrou paradigmas ao se tornar artilheiro da Libertadores jogando como meio-campista, com 6 gols marcados. Sua performance exemplificou como o futebol moderno permite que jogadores de diferentes posições assumam protagonismo ofensivo.
Scarpa foi fundamental na melhor campanha da fase de grupos da história recente do Palmeiras, quando o time conquistou 15 pontos com aproveitamento de 83,3%. Seus gols vieram principalmente de chutes de fora da área e cobranças de falta, demonstrando versatilidade técnica excepcional.
Artilheiros do Palmeiras na Libertadores: Rony lidera ranking geral
Piquerez, Rony e Zé Rafael participam do aquecimento no gramado (Imagem: Sepguilherme/Wikimedia Commons)
Embora nem todos tenham sido artilheiros individuais de uma edição específica, alguns jogadores construíram legados impressionantes ao longo de múltiplas participações na Libertadores.
Rony: O maior artilheiro da história palmeirense na Libertadores
Rony alcançou a marca histórica de 22 gols em competições Libertadores entre 2020 e 2024, tornando-se o maior artilheiro do Palmeiras na história da competição. Sua consistência impressiona: participou diretamente de dois títulos continentais (2020 e 2021) e manteve alto rendimento mesmo em campanhas menos exitosas.
O atacante construiu sua reputação através de características específicas:
- Velocidade e infiltração: Especialista em aproveitamento de espaços nas costas dos zagueiros
- Finalização oportunista: Alta taxa de conversão em grandes chances
- Rendimento fora de casa: Histórico excepcional como visitante na competição
Alex: O cérebro do título de 1999
Com 12 gols de Alex na Libertadores 1999 pelo Palmeiras, o jogador representa o simbolismo do único título continental conquistado pelo clube no século XX. Seus gols em 1999 foram decisivos para a conquista que quebrou um jejum de 29 anos sem títulos continentais.
Alex exemplificava o meio-campista completo: técnica refinada, visão de jogo excepcional e capacidade de finalização em momentos cruciais. Sua liderança tática foi fundamental para que o Palmeiras superasse adversários tradicionalmente favoritos naquela campanha histórica.
Raphael Veiga: A consistência moderna
Raphael Veiga acumulou 19 gols na Libertadores entre 2019 e 2024, estabelecendo-se como o segundo maior artilheiro palmeirense na história da competição. Sua trajetória demonstra como um meio-campista pode manter alta produtividade ofensiva ao longo de múltiplas edições.
Veiga desenvolveu especialidades táticas específicas:
- Especialista em pênaltis: Frieza excepcional em cobranças decisivas
- Infiltração: Capacidade de chegar à área adversária em momentos oportunos
- Versatilidade posicional: Atua tanto como meia-atacante quanto como segundo volante
Outros protagonistas da artilharia palmeirense
A atual temporada de 2025 revela uma nova geração de artilheiros emergindo no Verdão. Estêvão lidera com 4 gols na atual edição da Libertadores, seguido por nomes como Flaco López, Mauricio e Facundo Torres, que também têm contribuído significativamente para o ataque palmeirense.
O Palmeiras como potência ofensiva continental
Os números consolidam o Palmeiras como referência ofensiva na Libertadores:
- 330 gols totais em 19 participações
- Média de 17,4 gols por edição
- 36 vitórias como visitante, recorde brasileiro na competição
- Melhor ataque brasileiro em múltiplas edições recentes
Comparação com outros gigantes brasileiros
Quando analisamos o desempenho ofensivo historicamente, o Palmeiras supera tradicionais rivais:
- Palmeiras: 330 gols em 19 edições (17,4 por edição)
- Cruzeiro: 307 gols em participações históricas
- Grêmio: 295 gols em 19 edições
Essa superioridade numérica reflete não apenas talento individual, mas também filosofias ofensivas consistentes ao longo das décadas.
Perspectivas para 2025
A temporada 2025 já apresenta novos candidatos a artilheiros do Palmeiras na Libertadores. Estêvão emerge como principal referência ofensiva, tendo marcado 4 gols na edição atual e liderando a artilharia interna do clube com 12 gols em todas as competições.
A evolução tática do futebol moderno sugere que futuras artilharias poderão vir de posições ainda mais variadas, seguindo a tendência iniciada por Gustavo Scarpa em 2019.
Uma tradição que continua viva
Os cinco artilheiros individuais do Palmeiras na Libertadores, Tupãzinho (1968), Borja (2018), Scarpa (2019), e os múltiplos goleadores históricos como Rony e Alex, representam mais que estatísticas impressionantes. Eles simbolizam a capacidade palmeirense de se reinventar ofensivamente em diferentes eras do futebol sul-americano.
Com Rony estabelecendo novo patamar como maior artilheiro da história do clube na competição (22 gols), e jovens talentos como Estêvão despontando como futuras referências, o Palmeiras mantém viva sua obsessão por protagonismo ofensivo na Libertadores. A busca por novos títulos continentais passa, inevitavelmente, pela manutenção dessa tradição artilheira que já dura mais de cinco décadas.
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