Depois das temporadas surreais por aqui, era normal que grande parte do plantel recebesse propostas de times nacionais e até internacionais. No entanto, a mais recente preocupou, e muito, o torcedor palmeirense. Fato é que o meio de campo do verdão não vive bem sem nosso principal articulador: Raphael Veiga. Mas, ao que tudo indica, Barcelona e Lyon devem travar uma disputa para contar com o futebol dele para a próxima temporada.
No primeiro caso, os catalães pensam em contar com Veiga como um reforço de “baixo custo”, por mais ridículo que isso possa parecer. Segundo eles, por ele ser um jogador mais pronto, com idade relativamente baixa, bom na parte técnica e tática, além de ser bastante versátil, faz com que sua compra seja muito atrativa. Já no caso dos franceses, a ideia é preencher o espaço deixado por Lucas Paquetá no ano passado.
Em suma, o alviverde não deve assistir de pernas para o ar. Desde o começo do ano Leila Pereira e o Zenit conversam sobre a contratação de Claudinho. Como Veiga deve ser vendido na próxima janela ou, no mais tardar, no ano que vem, a ideia é contar com o campeão olímpico para cobrir sua ausência. Um fator que conta positivamente para o verdão é que ele e seu staff veem com bons olhos trabalhar com Abel Ferreira, pensando em uma ida para a Seleção Brasileira.
Depois do Palmeiras vender Gustavo Scarpa e Danilo para o Nottingham Forest, todos achavam que o verdão não teria mais baixas nessa temporada. Porém, como a janela europeia é diferente da do Brasil, tudo indica que, para julho desse ano, possamos perder um dos nossos maiores ídolos recentes. E pior, como uma opção mais “barata” para ele, o que soa um pouco incoerente com a história desse craque e importância dele por aqui.
Palmeiras vira alvo depois da chegada de Abel
Com a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras, o clube sofreu uma reformulação completa, além de aposta muito mais na base do que nos anos anteriores. O resultado foi muito positivo, com duas Libertadores, Copa do Brasil, Brasileirão e outros títulos. Entretanto, essa fome de conquistas teve um preço. No caso, de vendas. Aos poucos, o plantel foi sendo negociado. A exmplo temos Gabriel Veron (Porto), Patrick de Paula (Botafogo), Wesley (Cruzeiro), Danilo (Nottingham Forest), Viña (Roma) e outros.
Assim, o verdão tinha duas possibilidades: investir de forma assertiva, mas cara, ou apostar na base. Como Leila é uma gestora, acima de política, decidiu apostar na casa. E deu frutos. Hoje, a depender, temos uma safra ainda melhor que a de 2020. Endrick é um exemplo disso, estando vendido ao Real Madrid mesmo sem completar 18 anos. Temos Giovani e Kevin no Mundial Sub-20 da Seleção Brasileira, além das outras joias que estão mostrando seu valor.
Contudo, não podemos apostar só em jovens da base, tendo em vista que é preciso um tempo de preparação para eles, além da maturação, já que muitos estão vivendo a primeira experiência no profissional. Pensando nisso, o verdão foi atrás de contratar Artur e Richard Ríos que, segundo o próprio Abel, são atletas prontos, que são caros exatamente por isso, já que sua rodagem soma para que seu rendimento seja instantâneo, sem a necessidade de adaptação.
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