Coluna do Verdão – Edu Manga, o drible eterno que fica na memória da torcida do Palmeiras

Ídolo do Palmeiras dos anos 80 morreu hoje aos 58 anos deixando um legado em uma década difícil para o clube

O futebol é feito de ídolos. Uns levantam taças, outros escrevem seu nome na história pela entrega, pelo talento e pela capacidade de marcar gerações. Edu Manga foi um desses.

A notícia de sua morte, aos 58 anos, não é apenas um luto para a família e amigos, mas também para todos que viveram os anos 1980 vestindo o verde do Palmeiras no coração. Formado na base, Edu não foi apenas mais um jogador. Foi o garoto que subiu com ousadia, que tinha drible rápido, que desequilibrava com a bola nos pés. Foram 188 jogos e 44 gols, mas os números não traduzem o impacto que causava em campo.

Naquela década em que os títulos eram escassos, Edu Manga representava esperança. Ele lembrava ao torcedor que, mesmo em tempos difíceis, ainda existia espetáculo no gramado. Quem o viu jogar guarda na memória o improviso, a irreverência e o sorriso depois de uma jogada bem feita.

Não é à toa que o Palmeiras, em suas redes sociais, fez questão de chamá-lo de “eterno”. Porque é isso que ele é: um eterno driblador da monotonia, um craque que marcou sua geração e que agora deixa saudade.

Edu teve uma carreira extensa, rodou o mundo, mas será sempre lembrado como o menino da base que deu orgulho ao torcedor palmeirense. A despedida é triste, mas sua história jamais será apagada.

Descansa em paz, Edu Manga. O drible passa, o ídolo fica.

Fonte: GE

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