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Palmeiras: Gustavo Gómez e Abel não estavam errados? CBF se manifesta sobre microfone

Palmeiras: Ex-árbitros e CBF negam possibilidade de desligamento do sistema de comunicação em partidas oficiais

Após a derrota do Palmeiras por 3 a 2 para o Flamengo, no último domingo, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma nova polêmica surgiu sobre a arbitragem. O zagueiro Gustavo Gómez e o técnico Abel Ferreira afirmaram que o árbitro Wilton Pereira Sampaio teria “fechado o microfone” durante o jogo, impedindo que suas falas fossem registradas. A acusação repercutiu fortemente e levantou dúvidas entre torcedores e especialistas sobre o funcionamento do sistema de comunicação da arbitragem.

De acordo com informações apuradas junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a ex-árbitros consultados, o sistema de áudio utilizado nas partidas do Brasileirão não permite que o juiz principal ligue ou desligue o microfone manualmente. Toda a comunicação entre os membros da equipe de arbitragem e a cabine do VAR é gravada e armazenada. Assim, qualquer diálogo feito durante a partida fica disponível para eventual análise posterior.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF - palmeiras
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Fontes ligadas à CBF explicam que o único controle possível seria o árbitro abafar o microfone com as mãos, reduzindo a captação de som momentaneamente. No entanto, não há imagens ou provas que mostrem Wilton Pereira Sampaio tomando essa atitude durante o duelo entre Flamengo e Palmeiras.

Em entrevista após a partida, Gustavo Gómez declarou que o árbitro teria o atacado verbalmente: “Ele fechou o microfone para falar besteira para mim”, disse o capitão palmeirense. Já Abel Ferreira reforçou a acusação, afirmando que o juiz “desligou o microfone” ao final do confronto.

Apesar das reclamações, a CBF confirmou que o equipamento não possui essa função e que todo o áudio da equipe de arbitragem permanece gravado. O Palmeiras, por sua vez, informou que não se manifestaria sobre o episódio.

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