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Foto: Marcos Ribolli
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Ele prometeu que seria uma noite mágica! Palmeiras faz história e se classifica para final

Palmeiras vence por 4 a 0 no Allianz Parque, reverte desvantagem histórica e garante vaga na decisão continental

O Palmeiras escreveu mais um capítulo inesquecível da sua história na Conmebol Libertadores. Em uma noite que ficará marcada para sempre na memória do torcedor alviverde, o time de Abel Ferreira venceu a LDU por 4 a 0, nesta quinta-feira (30), no Allianz Parque, e garantiu vaga na final da competição continental. O resultado reverteu o placar de 3 a 0 sofrido no jogo de ida, em Quito, e classificou o Verdão para disputar o tetracampeonato diante do Flamengo, no dia 29 de novembro, em Lima, no Peru.

Os gols da histórica virada foram marcados por Sosa, Bruno Fuchs e Raphael Veiga (duas vezes). O jovem Allan, de apenas 21 anos, foi outro destaque da partida, participando diretamente de dois gols e sendo decisivo ao sofrer o pênalti que selou a classificação.

Foto: Marcos Ribolli - palmeiras
Foto: Marcos Ribolli

90 minutos no Allianz Parque é muito tempo

As palavras de Abel Ferreira, tantas vezes repetidas em momentos de pressão, mais uma vez se concretizaram. Com o estádio completamente tomado — 39.937 torcedores e renda de R$ 3,8 milhões —, o Palmeiras transformou o Allianz em um verdadeiro caldeirão. Desde o apito inicial, o Verdão sufocou a LDU e mostrou que acreditava na virada.

Aos 19 minutos, Allan cruzou na medida para Sosa cabecear firme e abrir o placar. O gol incendiou o estádio e colocou o time na trilha da esperança. Já no fim da primeira etapa, Bruno Fuchs aproveitou jogada ensaiada em bola parada e, de perna direita, ampliou para 2 a 0 — o que já deixava o Allianz em clima de final.

Veiga, o herói de sangue verde

Após um período de críticas e perda de protagonismo, Raphael Veiga teve sua noite de redenção. O meia entrou no segundo tempo e mudou completamente o jogo. Primeiro, aos 22 minutos, tabelou com Vitor Roque e marcou o terceiro gol. Pouco depois, Allan foi derrubado dentro da área, e Veiga chamou a responsabilidade: bateu com categoria e fez o quarto, selando uma das maiores viradas da história da Libertadores.

Foto: Marcos Ribolli
Foto: Marcos Ribolli

Abel e as mudanças decisivas

O técnico Abel Ferreira apostou em uma formação ousada, com Allan e Sosa entre os titulares. As mudanças surtiram efeito imediato, reforçando o meio-campo e abrindo espaço para triangulações rápidas pelos lados. A postura ofensiva e a intensidade imposta durante os 90 minutos foram cruciais para o resultado.

Recordes e façanhas

Com a vitória, o Palmeiras se tornou o maior finalista brasileiro da história da Libertadores, chegando à sua sétima decisão — a terceira sob o comando de Abel Ferreira. Além disso, o clube entrou para a história ao se tornar o primeiro a reverter um placar de 3 a 0 na fase semifinal da competição.

De “missão impossível” a “noite épica”, o Verdão mostrou novamente por que é um dos gigantes do continente. O sonho do tetracampeonato está vivo — e, como Abel gosta de lembrar, “enquanto houver tempo no relógio, o Palmeiras acredita”.

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