Por: Luis GustavoPresidente do Palmeiras afirma que eventual reforma não configura golpe e gera tensão no Conselho
Vivendo o segundo mandato, Leila Pereira manifestou interesse em seguir na presidência do Palmeiras após 2027. A declaração ocorreu durante reunião do Conselho Deliberativo, realizada nesta terça-feira.
Desde o início do encontro, o tema sucessório ganhou destaque entre os conselheiros do Palmeiras. Assim, a possibilidade de um terceiro mandato passou a dominar os debates internos.
O atual regimento do Palmeiras permite apenas uma reeleição presidencial. Portanto, qualquer permanência até 2030 depende de alteração estatutária aprovada politicamente.
Durante seu discurso, Leila Pereira afirmou que uma eventual mudança não representaria golpe institucional. Segundo ela, o estatuto prevê mecanismos legais para reformas internas.
Fonte: Portal Nosso Palestra
Além disso, a presidente ressaltou que a decisão caberia exclusivamente ao Conselho Deliberativo do Palmeiras. Dessa forma, qualquer alteração ocorreria dentro das normas vigentes.
Leila Pereira também citou exemplos internacionais para sustentar o argumento. O Real Madrid, por exemplo, mantém o mesmo presidente há décadas.
Para viabilizar a mudança, o tema precisa ser pautado pelo presidente do Conselho, Alcyr Ramos da Silva Junior. Em seguida, ocorrerá votação formal.
O projeto exige aprovação de maioria simples dos conselheiros do Palmeiras. Atualmente, são necessários pelo menos 151 votos entre os 300 membros.
Entretanto, a reunião também foi marcada por críticas duras à atual gestão. O conselheiro José Corona Neto questionou gastos elevados com contratações.
Além disso, ele criticou a discussão sobre o terceiro mandato no Palmeiras. Segundo o conselheiro, a proposta comprometeria a alternância de poder.
José Corona Neto também afirmou que Leila Pereira herdou um elenco campeão. Ele citou o trabalho do ex-presidente Maurício Galiotte.
Após as declarações, Leila Pereira pediu direito de resposta imediatamente. A mandatária afirmou que não aceitaria desrespeito pessoal.
Segundo ela, eventuais ofensas seriam tratadas por vias legais. Assim, a presidente indicou possível acionamento judicial.
O clima ficou tenso no plenário do Palmeiras. Houve bate-boca direto entre Leila Pereira e José Corona Neto.
A discussão precisou de intervenção dos seguranças presentes. O conselheiro acabou retirado do local.
Apesar do tumulto, a pauta política segue em aberto no Palmeiras. A definição ocorrerá nos próximos meses.
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