Embora o saldo final da história só se confirme depois do fim de cada trajetória e todo trabalho tenha suas questões e pontos negativos, um fato é que, para muitos, Abel Ferreira é o maior técnico da história do Verdão. Quer você concorde com isso ou não, os títulos repetidos em torneios de Libertadores, Brasileirão, Paulistão e outras competições já provam que a passagem do treinador português será dificilmente esquecida.
Mas, por outro lado, seu trabalho em 2025 foi alvo de muitas críticas, afinal, foi o primeiro ano em que o Palmeiras não ganhou nenhum título sob seu comando. Sendo assim, quais seriam os segredos do sucesso, e, por outro lado, quais seriam as principais falhas que fazem com que o trabalho do treinador acabe sendo questionado?
Pilares de um trabalho sólido, disciplinado e consistente
Para quem não apenas acompanhou os jogos do Palmeiras, mas também apostou na equipe, observar o trabalho do treinador tornou-se quase inevitável. A análise de jogadores e da comissão técnica é uma das abordagens mais comuns entre apostadores, ao lado do uso consciente de bónus legais como bônus de aniversário, ofertas de cashback, comparação de odds e escolha de mercados mais favoráveis.
Claro, o trabalho do treinador não é analisado apenas por apostadores, mas também por analistas. E um ponto frequentemente destacado é que, para manter o Palmeiras competitivo e vencedor sob o comando de Abel Ferreira (com o respaldo de Leila Pereira), o fator-chave nunca foi preservar uma fórmula imutável, mas sim a capacidade de adaptação constante. Porém, antes de discutir isso, alguns pilares que não mudaram têm que ser citados:
- Organização defensiva exemplar — Abel aplica linhas defensivas bem juntas e muito compactas, espaço curto entre setores, aproveitando zagueiros agressivos e laterais que participam muito na marcação. A pressão pós-perda também é importante aqui.
- Transição rápida e verticalidade — o Palmeiras do técnico português não é aquele time que sempre toca a bola pacientemente. Pelo contrário, o jogo é baseado em inversões rápidas, bolas verticais e uma transição bem veloz.
- Sem apego ao sistema — aqui, isso pode confundir os mais leigos, mas é onde Abel mostra que é um treinador moderno. Ele sempre soube ser reativo, atacar e pressionar nas horas certas.
- Competitividade e parte mental — com um jogo pragmático (que nem sempre encanta o telespectador), a força mental, confiança e mentalidade dos seus times ficam claras.
As mudanças, alterações e percursos no caminho
Com o passar dos anos, parte da identidade de Abel se manteve, principalmente com os pilares acima. Então, a cada ano que se passava, o Palmeiras precisava se adaptar. Em 2021, o time teve Scarpa e Veiga como figuras de destaque no ataque. Já em 2023/24, o destaque individual foi Endrick, que em 2024/25, deu lugar à Estevão.
Então, em todos esses anos, o Palmeiras sempre teve grandes destaques individuais que, enquanto a defesa “salvava”, podiam resolver muitos jogos. Já em 2025, o time nunca gastou tanto com contratações, mas Vitor Roque, que poderia ser o grande destaque, demorou a engatar. Paulinho, outra opção que vinha “pronta” do Atlético-MG, acabou perdendo sua grande oportunidade por lesão.
Então, entre idas e vindas, o que o Palmeiras de Abel mostra, por um lado, é uma nítida dificuldade em criar mecanismos ofensivos mais eficientes e criativos. Isso fica provado quando o time enfrenta adversários muito fechados. Mas, mesmo em 2025, o saldo não foi tão negativo. A equipe terminou o Brasileirão com a melhor pontuação de um vice-campeão na história, e perdeu na Libertadores por detalhes.
De qualquer maneira, algumas falhas em partes que o time antes não falhava, assim como pequenas decisões erradas, que são parte de qualquer trabalho, acabaram sendo justamente os detalhes que não poderiam falhar no ano de 2025. Com o passar dos anos, o foco em transições ofensivas diretas e cruzamentos também acabaram pesando. O que se pede hoje é por mais renovação.
Está provado que Abel sabe se adaptar
Todo treinador de futebol tem suas falhas e formas repetitivas que podem acabar ficando saturadas nos campeonatos e parecerem cansativas para os torcedores. Se em alguns anos a estratégia de Abel foi suficiente, em outros, ela acabou falhando.
É aí que o futebol, que nunca perdoa, continuará desafiando o Palmeiras: será que o técnico português continuará se adaptando, como sempre fez, mas a ponto de adquirir uma real superioridade em relação aos seus adversários?
O principal rival atual, o Flamengo, fez isso muito bem nos últimos anos. Agora, cabe ao Porco converter sua dominância financeira em futebol dentro de campo e voltar a encher de vez sua sala de troféus.
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