Que Raphael Veiga é a cabeça pensante do meio campo do Palmeiras é um fato. No entanto, você sabia que a história poderia ser bem diferente? E se, por ironia do destino, ele tivesse assinado com o São Paulo ao invés do verdão? Já pensou ele fora das campanhas de 2020 e 2021 da Libertadores? E se ele não marcasse os gols que marcou contra o próprio tricolor? A história poderia ter sido bem diferente e o próprio Alexandre Mattos revelou isso.
Como o camisa 23 chegou até o verdão
Depois de uma temporada glamorosa do meia no Coritiba, a diretoria decidiu apostar em seu futebol. A ideia era reformular o elenco. Inclusive, ele veio junto com Hyoran que, para muitos era até melhor que ele. No entanto, ele não se firmou por aqui e, hoje, joga esporadicamente no Atlético-MG. Mas, nosso camisa 23 não se destacou tanto no seu início, já que era muito novo e não tinha as mesmas características que tem hoje.
Dessa forma, os dirigentes decidiram o emprestar para o Athletico-PR. E, surpreendendo a todos, a aposta deu resultado. Em 2018, sua única temporada pelo furacão, ele marcou 10 gols e deu 8 assistências em 41 jogos. Seu bom desempenho teve retorno e, ao fim do ano, foi premiado com a conquista da Copa Sul-Americana. Inclusive, jogou ao lado de Pablo, que se destacou naquela época mas, com o passar dos anos seguintes, não rendeu tão bem quanto poderia.
Com um ano daqueles, ele vivenciou seu primeiro auge no futebol. Com a promessa de um 2019 ainda mais vencedor no Sul, ele viu a diretoria alviverde requerer seu retorno. Contudo, ele não teve sequência na temporada. Em 2020, inclusive, rolou um papo que ele seria trocado, com mais três atletas, com o Grêmio para a vinda de Jean Pyerre. Graças ao destino isso não aconteceu e, hoje, ele se tornou um dos maiores ídolos da história do Palmeiras.
Como Raphael Veiga quase foi para o São Paulo?
Em entrevista recente ao podcast Denílson Show, Alexandre Mattos disse que atravessou o São Paulo em negociação por Veiga e, inclusive, pediu apoio ao então presidente Maurício Galiotte, pensando no futuro do clube. Segundo ele: “Contratei o Veiga e falei com o Maurício (Galiotte): ‘Maurício, vou trazer um canhotinho do Coritiba, que está indo lá para o São Paulo, tá quase acertado e vou atropelar isso aí (negociação). Porque nós vamos fazer esse menino jogar daqui há dois anos aqui, não agora’. Tanto é que eu emprestei ele para o Athletico-PR, lembra? Pra que? Para amadurecer“.
Em outro momento, ele ressaltou que o negócio envolveu até o atacante Alecsandro. “O Coritiba queria o Alecsandro. Falei: ‘Maurício, vou colocar mais R$ 3 milhões, vou pegar esse meia pra nós e a gente paga o salário do Alecsandro“. Ele disse que o presidente deu o aval e ele fez a negociação. Agora, você já pensou se ele tivesse ido a um dos nossos maiores rivais? Todo palmeirense sabe que, sem ele, talvez não estivéssimos em uma fase tão vencedora, já que ele é sempre decisivo.
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