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Ex-Botafogo, Lúcio Flávio não perdoa e provoca o Palmeiras em entrevista

Lúcio Flávio
Lúcio Flávio. Foto: Vítor Silva, Botafogo

Sob o comando de Abel Ferreira, o Palmeiras está ainda mais forte e vai em busca de mais um título do Campeonato Brasileiro. Na última rodada, venceu o Fluminense, do técnico Fernando Diniz, e agora bate de frente com o Cruzeiro.

O embate, válido pela última rodada do Brasileirão, está marcado para esta quarta-feira (06), às 21h30, fora de casa, no Estádio do Mineirão.

Na trajetória positiva alviverde, um dos jogos diferenciados foi a vitória diante do Botafogo, no Rio de Janeiro. Após estar perdendo por 3 a 0, o Verdão deu a volta por cima e aplicou um sonoro 4 a 3.

Técnico do Fogão naquela ocasião, Lúcio Flávio deu mais peso para a expulsão de Andryelson, do Bota, para justificar o resultado adverso.

“Quando a gente entra no vestiário, a gente dá uns 4,5 minutos para os jogadores darem uma descansada. Eu falei ‘olha, o 1º tempo que vocês estão fazendo foi fantástico, mas o jogo não termina no 1º tempo. O que temos que fazer? A única possibilidade de dar uma brecha pro adversário é termos um jogador expulso’. Falei só isso, pra nos cuidarmos”, disse ao  Charla Podcast.

“O Cuesta tinha amarelo, falei pra ele ‘se eu perder alguma situação, eu vou ser obrigado a te tirar’. É a única chance que a gente tem de dar uma chance para o adversário. E a outra é se a gente entrar sonolento. A gente voltou, tomamos o gol com 6 minutos, num lance que o Endrick passa no meio de jogadores nossos. Nesse jogo com 6 minutos nós poderíamos ter matado a jogada, o máximo que ia acontecer era tomar um amarelo”, seguiu.

“O jogador brasileiro tem um pouco desse relaxamento, ‘tô vencendo de 3, 4, não vou tomar amarelo’. E esse foi um erro(…) aí nós tomamos o gol e aí o time sente, e não é só o Botafogo, isso acontece na Champions League…e entra essa questão de pôr a bola na área e numa dessa eles empataram. (…) esse jogo em questão emocional foi muito forte e a partir dali foi muito trabalhado essa parte e os próprios jogadores têm consciência de onde erraram”, finalizou Lúcio Flávio.

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