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Leila é polêmica e solta o verbo contra empresa parceira do Palmeiras

Leila Pereira
Leila Pereira. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

A terceira vez que o Palmeiras enfrenta o Mirassol nesta temporada na Arena Barueri foi marcada por um problema inesperado: o alagamento do campo e arredores devido às intensas chuvas do último sábado. Chamou a atenção que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, também seja a proprietária da empresa responsável pela administração da Arena Barueri e tenha sido questionada sobre o assunto.

Se não fosse o problema do Allianz Parque, que causa ao Palmeiras um prejuízo milionário, que a Real Arenas terá de arcar, a Arena Barueri estaria fechada para obras de infraestrutura e gramado, para evitar estas inundações, que não são de agora. Não tenho dúvidas de que a Arena Barueri daqui a um tempo vai ser uma das melhores arenas do estado de São Paulo – disse a dirigente, em entrevista à Cazé TV.

Já vínhamos reclamando há bastante tempo sobre a precariedade do gramado do Allianz Parque, da falta de manutenção. Mas como todos sabem, o principal objetivo da Real Arenas é a realização de shows, não são jogos do Palmeiras , como temos visto – completou. O campo – formado ainda por grama natural – foi recuperado pelo sistema de drenagem ainda no início da tarde deste sábado. A partir do meio do ano, o estádio passará por obras com a troca do gramado por um sintético, que será fornecido pela Total Grass – mesma empresa que administra o Nilton Santos, do Botafogo. – O torcedor tem de ficar muito satisfeito por termos Barueri para jogar.

Se não tivesse Barueri, onde o Palmeiras jogaria? Pacaembu está em obras, teríamos de ir para o interior. Ainda bem que temos Barueri, se não fosse o problema gravíssimo no Allianz Parque, hoje Barueri estaria em reformas – afirmou a presidente.

Anteriormente, surgiu a possibilidade de o jogo ser realizado no Pacaembu, mas as obras ainda não foram concluídas, não havendo uma previsão para o término da reforma. Enquanto isso, no Allianz Parque, está em andamento a substituição do termoplástico do campo por um composto de cortiça, que está a caminho de Portugal e deve chegar até o final do mês. A WTorre e a Soccer Grass, encarregadas da manutenção do campo, têm a expectativa de concluir o procedimento no início de março.

O Palmeiras planeja um treino presencialmente para ouvir diretamente os jogadores. O próximo jogo do Verdão em casa acontece no dia 10 de março.

Não temos prazo para conclusão da manutenção do Allianz Parque, não nos passam um prazo. Quando a manutenção estiver concluída, vamos querer testar o gramado, nossos jogadores farão treino para saber se realmente tem condições. Se não tiver, o Palmeiras não vai jogar lá. Não vamos colocar em risco os atletas do Palmeiras e de outros clubes – finalizou a presidente.

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