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Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

Cria do Palmeiras revela motivos para processar o clube: “Direito de imagem e 13º atrasados”

Em entrevista ao podcast “Podporco”, Deola explicou todos os detalhes que levou o goleiro formado no Palmeiras a processar o clube. Ele disse que tentou resolver de forma “amigável”, mas a diretoria palmeirense, que era administrada por Paulo Nobre, não quis pagar o que deviam para ele.

Quando acabou o meu contrato eu tinha direito de imagem, que na verdade é salário. O clube paga menos imposto mas para o jogador da na mesma. Então, eu tinha duas notas de direito de imagem atrasada e 13º atrasado”, começou.

Foi passando o tempo, eu via o Palmeiras contratando jogadores com salário lá em cima e aí eu entrei em contato, falei que tinha alguns atrasados para receber, que se você fosse somar tudo, não representava nada para o clube. Ai o Palmeiras respondeu que não dava para pagar porque estava com problema de fluxo de caixa”, disse o goleiro.

Deola defendeu por várias temporadas o Verdão (César Greco/Folhapress)

Deola disse que ainda esperou alguns meses para entrar na justiça. Nesse tempo, seguiu em contato com o clube, que parou de dar satisfação. “Depois de uns sete ou oito meses eu fui na justiça para receber o que era meu por direito. Aí eu ganhei, me pagaram tudo direitinho. Mas a minha briga não foi com o clube, foi com a gestão da época. Não tenho problema nenhum com o Palmeiras, eu amo o clube. Eu vivi o Palmeiras, eu sou palmeirense.”

Mas eu tinha que procurar os meus direitos. Todo mundo que trabalha, tem que receber. Não importa se eu ganho mil, dez mil ou um milhão, você tem que receber. E na época os caras não me pagaram. Mas não era o que eu queria, não queria ter entrado na justiça, mas o que é certo, é certo. Se tivessem me pagado lá atrás, não teria tido esse processo todo”, finalizou o jogador.

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