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Coluna do Verdão: A “crise” que a torcida do Palmeiras tanto gosta

Coluna do Verdão: No Palmeiras, a palavra “crise” parece estar sempre à espreita. Não importa quantos títulos tenham sido conquistados, quantos recordes quebrados ou quão sólido seja o trabalho de Abel Ferreira — basta uma eliminação para que a chama da contestação volte a arder. E foi exatamente isso que aconteceu após a queda na Copa do Brasil diante do maior rival.

A organizada pediu a saída de Abel, enquanto a maioria dos torcedores comuns clamava por sua permanência. A cena, que já virou um clássico no Allianz, escancarou uma característica peculiar da torcida palmeirense: ela adora uma crise. Gosta de viver no fio da navalha, de transformar qualquer tropeço em drama, como se a glória fosse menos saborosa sem um pouco de sofrimento pelo caminho.

Mas a tal “crise” não durou muito tempo. Depois do baque, o Verdão engatou três vitórias seguidas que mudaram o clima no clube. Venceu o Ceará por 2 a 1 em casa, atropelou o Universitario por 4 a 0 na Libertadores e, para fechar a semana, derrotou um excelente Botafogo no Nilton Santos, em uma vitória magra de 1 a 0, mas carregada de peso.

Foto: César Greco/SEP – Coluna do Verdão

Coluna do Verdão: E qual a verdade?

Coluna do Verdão: A verdade é que Abel Ferreira já provou ser muito maior do que a oscilação de um jogo eliminatório. E se há algo que diferencia este Palmeiras do passado é justamente a capacidade de se levantar rapidamente. O que para outros seria o início de um colapso, para o Verdão virou combustível.

No fundo, talvez a torcida até precise dessas “crises” inventadas. Servem para testar limites, para lembrar que nada está ganho e que o sucesso exige vigilância. Mas se há um fato incontestável é que Abel e sua comissão seguem firmes, respondendo da melhor maneira possível: vencendo.

A crise, afinal, não passa de um interlúdio dramático em mais uma temporada que promete ser vitoriosa.

Foto: César Greco/SEP - Coluna do Verdão
Foto: César Greco/SEP – Coluna do Verdão

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