Seguindo a pegada de jogadores que marcaram a memória do palmeirense, temos um que chegou até mesmo a usar a camisa 10. Fosse como meia de armação ou como segundo volante, Moisés foi muito bem com nossa camisa. Aliás, a torcida o apelidou, carinhosamente, de Moi10. Porém, a trajetória dele no futebol é maior do que alguns imaginam. Ainda assim, ele mantém o carinho pelo clube e a relação com o Palmeiras segue muito boa.
De onde veio o meia que se tornou maestro palmeirense?
A história de Moisés começou no América, em 2009. Embora tivesse potencial, passou por muitos empréstimos, com curtos períodos no Coritiba, Sport e Boa Esporte, até que em 2011, foi negociado com a Portuguesa. Lá ele ficou por dois anos, tendo bastante destaque. Contudo, a lusa passou por uma série de problemas, judiciais até, que em 2014, foi pra Croácia, novamente emprestado, para jogar pelo Rijeka. Posteriormente, foi comprado pelos croatas e, depois de um 2015 glorioso, Alexandre Mattos decidiu comprá-lo por algo entorno de R$ 4.3 milhões, para a alegria dos palmeirenses.
E como foi sua passagem por aqui?
Embora não parece, Moisés só chegou ao Palmeiras em 2016. Com Cuca, foi peça chave para ganhar o Brasileirão de 2016, intercalando entra a posição de segundo volante e meia armador, sempre pronto a ajudar o time. Apesar disso, ele não soma tantos gols e assistências pelo clube, o que é comum, já que jogadores que fazem a posição dele geralmente são “sacrificados” para que outros brilhem. Ou seja, ele era um elo entre a defesa e o ataque palmeirense, sempre criando jogadas.
Inclusive, um de seus outros apelidos, que lhe rendeu uma bela história e, em certo momento, até um cartão amarelo, foi seu outro apelido. Por conta de seu nome, começou a ser chamado de profeta. Assim, aproveitou a oportunidade para comemorar com a câmera do fotógrafo do Palmeiras, em alusão a um cajado. A comemoração virou um marco sempre que ele marcava, criando um vínculo forte muito forte com o palmeirense. Quando teve a oportunidade, comemorou da mesma forma em um Derby, na casa do adversário.
E por que ele saiu do Palmeiras?
Ainda que tenha tido uma passagem vitoriosa pelo verdão, conquistando o coração palmeirense, houve um problema no tempo em que ficou aqui. Isso porque, ao todo, Moisés esteve no Palmeiras por três anos, com a troca de diversos treinadores. Com uma idade mais avançada e algumas lesões, ele foi perdendo seu ritmo de jogo e se tornando um pouco mais lento, mesmo que sem perder a técnica. Deste modo, embora tenha sido campeão com o alviverde novamente em 2018, perdeu espaço para o meia Bruno Henrique, ex-Corinthians. O próprio Palestra, por meio das redes sociais, fez uma homenagem ao atleta pelo tempo de clube.
Logo, sem espaço no elenco e com poucas oportunidades, o profeta acabou sendo negociado com o Shandong Taishan, da China, em julho de 2019. A venda foi de aproximadamente R$ 21 milhões. O meia continua no time chinês, mas não deixa de visitar o Allianz Parque sempre que vem ao Brasil e recebe todo carinho da torcida palmeirense. Ainda assim, alguns torcedores não curtiram muito o fato dele declarar voto a Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Todavia, ele segue na memória alviverde assim como Robinho, citado na última coluna do “Lembra dele, palmeirense?”.
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