O Palmeiras cumpriu seu papel e se classificou na Copa Do Brasil. Passado o susto no início do primeiro jogo, onde a Tombense fez um gol, o Palmeiras usou de sua calma para contornar a situação e reverter o resultado. Mas nem tudo são flores, longe disso.

Começo do primeiro jogo preocupante
Nos primeiros 30 dos 180 minutos do embate, o Palmeiras estava irreconhecível. Chutes de longa distância (e nenhum perigo) eram a opção mais escolhida pelos jogadores, fazendo a Tombense acreditar que seu gol cedo seguraria o placar. A mudança vem apenas nos minutos finais do primeiro tempo, com o Verdão construindo, propondo e achando dois gols em 5 minutos. Ainda assim, propostas de jogo que não vão ser tão efetivas contra adversários mais rápidos e organizados defensivamente.

Em muitos momentos o Palmeiras do primeiro tempo lembrou o próprio Verdão no primeiro jogo contra o Água Santa, onde o time tinha dificuldades de dar sequência às jogadas. Na segunda etapa o time melhorou muito, como vem sendo de costume com Abel. Ao invés de chutes de longa e média distância, a infiltração passou a ser uma arma mais eficaz. Não a toa a criação se mostrou mais presente e participativa.
Meio do Palmeiras se destacou
O destaque foi o meio-campo: Zé Rafael, Jhon Jhon e, principalmente, Gabriel Menino seguraram bem o jogo e conseguiram tirar bastante o ímpeto do time mineiro. Dudu e Endrick, porém, pareciam pouco presentes no jogo.
Partida de volta caótica
Na partida de volta, é justo dizer que a atuação do Palmeiras foi péssima. Sim, Abel optou por um time misto, mas é esse mesmo time misto que muitas vezes terá que ser usado ao longo do Brasileirão, da Copa do Brasil e até da fase de grupos da Libertadores.

No primeiro tempo, Abel (que não escalou bem o time, sejamos honestos) preferiu pressionar o adversário, ao invés de esperar o cansaço alheio. Achou um gol fantasma com Breno Lopes, que fez partida razoável. Flaco Lopéz foi o destaque ofensivo, pedindo sua passagem como titular, mas o trio de meio-campo se mostrou totalmente ineficiente.
Queda no segundo tempo?
Preocupou também a queda técnica e física do time no segundo tempo, que permitiu inclusive um gol de empate nos acréscimos e uma significativa melhora mineira na etapa final. Os mineiros aumentaram a posse de bola, a quantidade de grandes chances criadas e o número de finalizações perigosas. Contra jogadores mais qualificados isso poderia resultar numa virada vexatória. Isso pode ser sinal de um elenco enxuto e desgastado pelo excesso de jogos.

Rodada da CdB para não se repetir
O Palmeiras passou de fase mesmo sem necessariamente convencer. No momento, fez o mais importante. Mas as duas partidas ligaram sinais de alertas importantes para Abel, Leila e Comissão. O elenco enxuto, a falta de repertório e o calendário apertado cobrarão ao longo do ano. E nem todo adversário será a Tombense ou o Água Santa, que não tem o nível de um time de Série A ou Libertadores.
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