Apesar de estarmos vivendo um momento vitorioso no Palmeiras, algumas situações extracampo vem tomando manchetes de todos pra jornais. Dentre elas, o processo do Abel, caso Bigode e Scarpa e até a rescisão do zagueiro Renan, por direção sob efeito de bebida alcoólica. Mas, entra a questão: essas questões afetam o psicológico do grupo?
A polêmica rescisão de Renan
Embora estivesse emprestado ao Bragantino pelo Palmeiras, o zagueiro acabou atropelando e matando um motociclista de 38 anos. O atleta não tinha permissão para dirigir e, segundo exames, estava sob efeito de álcool. Porém, a justiça decidiu lhe conceder liberdade provisória sob a fiança de R$ 242 mil.
Contudo, tanto o verdão como o time de Bragança preferiram encerrar seus vínculos com o atleta, a fim de evitar mais polêmicas. Dessa forma, o defensor assinou de graça com o Shabab Al-Ahli, dos Emirados Árabes. A movimentação foi para tentar limpar a imagem dele e aguardar até que o caso fosse “esquecido”.
Willian Bigode, Gustavo Scarpa e Mayke caem em golpe de criptomoedas
Afinal, Bigode ou Scarpa: quem está certo nessa história? Em resumo, Willian Bigode induziu o companheiro a investir R$ 6.3 milhões na empresa Xland, que ofereceu como garantia terrenos e pedras preciosas. O fato é que Scarpa não recebeu retorno e, quando tentou resgatar seus valores, não foi indenizado pela investidora.
Esse suposto golpe também afetou outros companheiros de equipe como Weverton e Mayke. Inclusive, o último investiu mais de R$ 4 milhões e se encontra na mesma situação. Scarpinha e seu atual técnico no Nottingham Forest declararam que a situação afetou o psicológico do atleta e desempenho em campo.
Técnico do Palmeiras acaba de ser processado
O caso mais recente envolvendo um profissional veio à tona pelo jornal ABola, tradicional veículo de notícias de Portugal. Segundo eles, Abel e outros seis sócios da EdiBrasil Construções, teriam extorquido cerca de um milhão de euros de Pedro Barros, ex-sócio do negócio.
Entretanto, o caso foi movido no início de 2022, com seis acusações: falsificação de documentos, associação criminosa, fraude à execução, branqueamento de capitais, ocultamento de patrimônio e fraude fiscal. Dada a situação, Abel deve responder, ao menos nesse momento, em liberdade ao processo.
A pergunta que não quer calar: essas questões afetam o grupo?
Mesmo que o Palmeiras conte com outros casos de polêmica recentes, além dos citados no texto, a diretoria faz o possível para blindar o clube e seus atletas. O exemplo mais claro disso foi o de Renan. A resposta do verdão foi imediata.
Até mesmo em situações envolvendo o Dudu, que foi acusado pela ex-esposa de agressão, a direção tomou atitudes rápidas blindando o 7 e a instituição. Todavia, o caso do Abel é mais preocupante. Isso porque, querendo ou não, ele se tornou o pilar psicológico do Palmeiras. Sua filosofia de “cabeça fria, coração quente” reina até mesmo entre os funcionários.
Dessa forma, caso se comprove o processo, sua moral com os jogadores pode cair bastante. O psicológico deles e do próprio Abel podem ser afetados. Torcemos que a situação seja resolvida da melhor forma e, acima de tudo, a Sociedade Esportiva Palmeiras saia ilesa e continue sua fase vencedora.
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