Conquistando títulos importantes nas últimas temporadas, o Palmeiras é colocado como exemplo a ser seguido no futebol brasileiro. Com Leila Pereira na linha de frente, o clube descarta novos medalhões, aposta em jovens e vai em busca de mais taças.
Somente nesta temporada, o clube já levou para casa os títulos da Supercopa do Brasil, diante do Flamengo, e Campeonato Paulista, contra o Água Santa.
Ex-dirigente do Corinthians, Andrés Sanchez, durante candidatura de André Luiz Oliveira à presidência do rival, não perdeu a oportunidade e cutucou Palmeiras e Flamengo. Segundo ele, a arrecadação do estádio da dupla faz total diferença.
“Se fala que o Corinthians está com dificuldade financeira há muito tempo? Está! Agora, vocês peguem os dois times que se dizem milionários (Flamengo e Palmeiras), nos últimos oito anos, e tira a arrecadação do estádio deles. Põe venda de jogador, põe tudo e tira a arrecadação de estádio… Nós ficamos de oito a nove anos sem arrecadar um tostão do estádio“, disse.
Seneme se posiciona sobre cotovelada de Zé Ivaldo em Endrick, do Palmeiras: “Imediatamente…”
Em confronto válido pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras chegou a abrir 2 a 0, mas contou com a expulsão de Gustavo Garcia e empatou com o Athletico Paranaense em 2 a 2.
Logo no início do primeiro tempo, Zé Ivaldo cometeu pênalti em Endrick e, na visão do Palmeiras, merecia cartão vermelho. No entanto, a arbitragem definiu a penalidade, mas deu apenas amarelo.
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, opinou que Jean Pierre Gonçalves Lima (RS), árbitro do confronto, errou e que passará por um período de reciclagem.
“A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão”, declarou durante o Papo de Arbitragem.
“A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação”, completou.
“Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado. Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta”, finalizou Seneme.
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