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Casagrande surpreende e crava favorito entre Palmeiras x Atlético-MG na Libertadores: “Foi para cima e amassou”

Casagrande
Casagrande. Foto: Reprodução/SporTV

Nesta quarta-feira (05), a Conmebol definiu os confrontos das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Novamente, o Palmeiras enfrenta o Atlético Mineiro, que agora conta com Felipão no comando técnico.

Líder e com a melhor campanha do torneio, o Verdão tem a vantagem de decidir em casa até uma eventual semifinal. O confronto de ida, fora de casa, está marcado para acontecer entre os dias 1 e 3 de agosto. Já a volta, no Allianz Parque, deve ocorrer entre os dias 8 e 10.

Comentarista do site UOL Esporte, Walter Casagrande colocou o Palmeiras, do técnico Abel Ferreira, como favorito. Segundo ele, o Verdão é o mais potente da sua chave.

“Palmeiras é favorito para passar, o Palmeiras está oscilando no Brasileiro, mas pegou o Bolívar [na Libertadores] e goleou jogando bem, foi para cima e amassou o Bolívar. O Atlético-MG ainda não tem uma equipe totalmente definida, um estilo definido, porque o Felipão entrou há pouco tempo e é completamente oposto do Coudet, tem ideias diferentes de jogo”, iniciou Casagrande.

“O Palmeiras tem o mesmo treinador há dois anos, já ganhou duas vezes a Libertadores, tem a grande maioria do time, ou pelo menos a base, são os mesmos jogadores. Abel (Ferreira) tem um trabalho psicológico muito forte. O Palmeiras, do lado de cá do chaveamento, é a equipe mais potente”, finalizou.

Seneme se posiciona sobre cotovelada de Zé Ivaldo em Endrick, do Palmeiras: “Imediatamente…”

Em confronto válido pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras chegou a abrir 2 a 0, mas contou com a expulsão de Gustavo Garcia e empatou com o Athletico Paranaense em 2 a 2.

Logo no início do primeiro tempo, Zé Ivaldo cometeu pênalti em Endrick e, na visão do Palmeiras, merecia cartão vermelho. No entanto, a arbitragem definiu a penalidade, mas deu apenas amarelo.

Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, opinou que Jean Pierre Gonçalves Lima (RS), árbitro do confronto, errou e que passará por um período de reciclagem.

“A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão”, declarou durante o Papo de Arbitragem.

“A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação”, completou.

“Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado. Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta”, finalizou Seneme.

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