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Cuca não se cala e expõe ‘culpado’ por sucesso do Palmeiras na Libertadores

O Palmeiras viajou para Belo Horizonte com apenas um objetivo: conseguir um bom resultado no jogo de ida pela Libertadores para poder entrar em campo com menos pressão na próxima semana, dentro de casa. A equipe comandada por Abel Ferreira não começou bem, chegou a sofrer um 2 a 0, mas não abaixou a cabeça e chegou a igualdade no finalzinho.

O placar de 2 a 2 é considerado interessante ao Verdão, que pode avançar caso consiga uma vitória simples dentro do Allianz Parque, no próximo dia 10. Além disso, a reação demonstrada dentro de campo, sem se abater com o adversário mostrando superioridade por um momento, deixa claro a força, especialmente se tratando da competição continental.

Após o apito final, Cuca foi sincero no Atlético-MG: “Vai ser difícil lá, mas chegamos no vestiário de cabeça erguida. Foi um dos melhores jogos nossos, dentro de casa. O torcedor saiu frustrado pelo resultado, mas não pelo que jogamos“, iniciou, completando: “Não adianta achar culpados. A responsabilidade por este empate é de todos. Tomamos o gol nos acréscimos, dolorido. O torcedor irá para casa e refletir, que não merecemos a vaia. Deixamos tudo no campo“, salientou o técnico.

Além disso, o treinador atleticano ainda fez um resumo do jogo: “Foi um jogo muito aprazível de se ver, um jogo com uma intensidade muito grande das duas equipes. Quando a gente fala intensidade, não significa só atacar. É uma intensidade de armação e de defesa também. O time foi muito intenso, só que você não consegue jogar 90 minutos da mesma forma, e a gente sabia disso. Fizemos uns 70 minutos dessa forma e muito bem. Depois, automaticamente, o adversário perdendo vai ter que sair e você muda a sua postura para fazer uma jogada diferente com jogadores com características diferentes. Prender mais a bola ou de velocidade como a gente tentou“, salientou. Por fim, Cuca fez questão de elogiar uma “peça-chave” do Palmeiras: Abel Ferreira.

Hoje, um jogo diferente. Contra equipe qualificada, muito bem treinada. Fomos melhores na maior parte do jogo, mas não suficiente para vencer hoje… O Abel é um grande treinador. Antes daquele jogo contra o Santos (na final da Copa Libertadores de 2020, quando os treinadores se enfrentaram), ele não tinha título na carreira. Hoje é um grande campeão. Estudioso e deixa o máximo dentro de campo“, finalizou.

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