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Diretor do Flamengo ‘mete a colher’ em polêmica envolvendo Palmeiras e CBF: “Espero que…”

Marcos Braz
Marcos Braz. Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Após a partida diante do Athletico-PR, o auxiliar-técnico do Palmeiras, João Martins, ficou na bronca com a arbitragem e disparou contra a organização do Campeonato Brasileiro. A CBF, poucas horas depois, se mostrou incomodada com a postura e divulgou uma nota oficial repudiando as declarações do profissional.

O Palmeiras, descontente com a situação, defendeu João Martins e fez alguns questionamentos à entidade, esquentando ainda mais o clima nos bastidores.

Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, foi perguntado sobre o assunto em entrevista coletiva nesta quinta-feira (06), e criticou a postura do Palmeiras.

“Com certeza estamos acompanhando. Num primeiro momento ele não se refere ao Flamengo. É uma queixa do Palmeiras com a CBF. A CBF foi dura na resposta, o Palmeiras foi mais duro ainda no que passou para a imprensa. O que não pode acontecer é que se tenha uma pressão dessa em cima da comissão de arbitragem falando que o “sistema não interessa o Palmeiras ser campeão duas vezes”… O Flamengo foi campeão duas vezes há pouco. É muito preocupante”, cutucou Braz.

“E é mais preocupante ainda, não quero ser irresponsável no que vou falar, a torcida do Palmeiras vir fazer pressão aqui na CBF. Porque se a gente acordar aqui querendo fazer pressão, imagina a torcida do Flamengo querendo fazer pressão ali na CBF. Não vai ser bom ali para o hospital em frente, não vai ser bom para nada. Nem para o Barra Shopping, vai chegar lá no Barra Shopping. Temos que ter cuidado em algumas explanações para não tirar do tom alguma reclamação”, seguiu.

“No meu entender, é um problema do Palmeiras com a CBF, mas assusta pelo tom das palavras, pelo tom do que foi escrito e por outras situações. É assustador, estamos acompanhando, atentos. Espero que quem cuida da arbitragem, o presidente da comissão, que sigam dentro do protocolo tentando melhorar sempre, mas se ajoelhar para nenhum tipo de forçação de barra”, completou o vice-presidente.

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