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Dudu manda recado para Felipão após acerto com o Galo e agita torcida do Palmeiras

Dudu e Felipão
Dudu e Felipão. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Antes desempenhando o cargo de diretor no Athletico Paranaense, Felipão surpreendeu e acabou assinando com o Atlético Mineiro. Por lá, vira solução e ganha o respaldo do elenco principal.

Dudu, ídolo do Palmeiras, revelou que conversou com o comandante e lhe desejou sorte no novo projeto. Luiz Felipe Scolari chega para substituir Eduardo Coudet, que após várias polêmicas, acabou pedindo demissão.

 “Sempre falo, mandei mensagem, falei com ele sábado, desejei boa sorte, só não desejei boa sorte contra o Palmeiras. Eu tenho muito carinho pelo Felipão, e ele tem por mim também. Ele respondeu: “Obrigado, Baixo (apelido do Dudu). Fico muito feliz pelo carinho que você tem por mim, você sabe que eu também te amo como um filho”. Que a gente se encontre por aí”, disse ao site ‘Superesportes’.

Em outro ponto, o camisa 7 comparou o ex-Athletico com Abel Ferreira, atual comandante alviverde. Segundo ele, Felipão tem o lado mais ‘paizão’.

“O Felipão tem esse lado de paizão, de estar próximo dos jogadores, isso é muito importante para o treinador. O Abel tem um pouco desse lado também, mas é mais fechado. O Abel mantém mais essa distância, mas é um cara que nos ajuda também, que nos escuta quando falamos. São dois grandes treinadores”, analisou.

“Acho que ele não gosta muito de ficar em casa (risos). Ele é movido a competição e trabalho. Que ele possa fazer um bom trabalho num grande clube como o Atlético-MG”, finalizou Dudu.

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O Palmeiras hoje é uma das maiores potências do futebol sul-americano e, dentro do Brasil, briga ano após ano com o Flamengo para assumir como time mais expressivo do país. Em questão de títulos, atualmente, já é o maior. Só que, diferente do rival, não recebe as mesmas cotas televisivas, fator esse que pesa contra o time de Abel. Assim, sempre que acontecem baixas no elenco, a diretoria pena para encontrar peças de reposição. Porém, a procura no último ano incomodou a torcida, por conta da falta de foco.

O coordenador das categorias de base Joao-Paulo-Sampaio e a presidente Leila Pereira da SE Palmeiras na Academia de Futebol
O coordenador das categorias de base Joao-Paulo-Sampaio e a presidente Leila Pereira da SE Palmeiras na Academia de Futebol

O problema do Palmeiras não está no setor ofensivo

Ao contrário do que muitos torcedores pensam, contar com muitos reforços ofensivos não é a melhor fórmula para o sucesso. Um exemplo claro disso foi Alexandre Mattos, que contratou quase 70 atletas em cinco anos como diretor executivo do clube e, de todos, menos de dez deram o retorno esperado. E o foco dele era meio-campistas e atacantes. No fim, Anderson Barros contratou 1/3 desses números e já levantou o dobro de troféus. A casa já estava arrumada? Sim. Mas houve uma gestão equilibrada.

Anderson Barros em entrevista coletiva (Reprodução: Palmeiras)
Anderson Barros em entrevista coletiva (Reprodução: Palmeiras)

Não se pode direcionar as atenções somente para um setor. Hoje, o Palmeiras não tem 2 reservas à altura para a zaga e nem laterais. Luan é bom, mas oscila muito. Já Naves é muito jovem, sem cancha para assumir uma titularidade. Aliás, os principais problemas estão nas laterais. A esquerda só conta com Piquerez Vanderlan.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Caso ambos se machuquem ou caiam de rendimento, sobra ao Abel apostar em Ian Custódio, da base, sendo que Vanderlan subiu de lá não tem muito tempo. A direita é outro empecilho à parte. Marcos Rocha vem se lesionando bastante e a idade avançada pesa contra ele. Já Mayke é alvo de John Textor para o Botafogo, deixando o verdão apenas com Garcia, também do juniores, como opção.

Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Falta direcionamento a Leila Pereira e Anderson Barros

Mesmo com essas situações, que são mais preocupantes, o foco da diretoria parece outro. Nomes como os de Matías Rojas (meia), Rodrigo Zalazar (meia), Claudinho (meia/atacante), Vinícius Souza (meia), Allan (meia) e tantos outros que estão sendo cogitados no verdão não deviam ser a prioridade. Tudo bem, Danilo deixou um buraco no meio alviverde que precisa ser tampado, mas não é o principal problema do momento.

Claudinho, do Zenit, foi eleito o melhor jogador do Campeonato Russo — Foto: Igor Russak/Anadolu Agency via Getty Images

Já houve situações em que ficamos sem os dois zagueiros e os reservas não passaram tanta segurança. Ou, pior, quando Marcos Rocha voltou de lesão e se machucou de novo. Mayke entrou, sentiu, e Garcia o substituiu. Já pensou se fosse uma partida eliminatória? O peso que esse garoto carregaria nas costas?

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O ideal seria trabalhar melhor a defesa antes de qualquer outro setor. E deixar claro o plano para a temporada: vão contratar reforços ou apostar na base? Se for a segunda opção, seria bom deixar claro para o Abel e companhia, que precisam programar o restante da temporada e saber como usar o plantel no decorrer do ano. Se a ideia for reforçar, que seja rápido, porque o ano já está na metade, com os principais campeonatos se afunilando e, como consequência, mais competitivos. Já não é mais tempo de testar, mas sim ser assertivo.

A presidente Leila Pereira, da SE Palmeiras, apresenta o mais novo atleta do clube, Bruno tabata, na Academia de Futebol. (Foto: Cesar Greco)

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