Deyverson enfrenta dificuldades no seu clube, o Cuiabá. Após ter sido readmitido no time, o jogador ficou de fora da partida contra o Vitória, nesta quarta-feira (5), em jogo adiado da 2ª rodada do Brasileirão.
Foto: AssCom Dourado
Segundo o clube, a ausência de Deyverson tinha como objetivo recuperar o ritmo, porém de acordo com o ‘ge’, a razão seria outra, com a postura do jogador incomodando o elenco, comissão técnica e diretoria, que estariam interpretando como desinteresse por parte do atleta.
Deyverson tem futuro definido e não volta ao Palmeiras
“Deyverson está há 2 anos no Cuiabá. É o atleta mais conhecido do elenco, é bom de grupo e aí do nada ele começa a ser o erro? Pra você ver como é o perfil do presidente. O Deyverson foi multado algumas vezes e todo dinheiro da multa foi devolvido pra ele depois. Por quê? Porque não tinha sentido ele ser multado.”
“Agora sai nota que ele está fazendo corpo mole? Ele está mal, psicológico mal, não tem condição. Não tem clima, só se ele não tivesse memória ou fosse um robô para estar lá com sorrisinho, brincando e dando o seu melhor. O Deyverson joga em alto nível há 13 anos e essa é a primeira vez que dizem que ele faz corpo mole. Algum dia reclamaram dele? Não!”
Foto: AssCom/Dourado
A ESPN questionou o empresário do atacante, Filipe Dias, sobre a situação. Este explicou o cenário vivido pelo jogador e criticou a postura de Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá.
Filipe ainda apontou a “perseguição” a Deyverson como decorrente da sua recusa em renovar contrato.
Foto: AssCom/Dourado
“Essa perseguição começou depois que eu falei que não iríamos renovar. Não vou julgar valores e índole, mas é infantilidade o que o Cristiano (presidente do Cuiabá) faz. Pode ser qualquer coisa, mas profissional não é. Não é o primeiro jogador que isso acontece. Já ouvi áudios de outros jogadores contando relatos parecidos. Gostaria que a imprensa reportasse mais esse caso.”
“Deyverson tem sido alvo de barbaridades no Cuiabá. Ele simplesmente chegou um dia e pediram para ele treinar à parte. Depois foi escrachado numa coletiva do presidente. Deyverson está sem clima. Ele é um ser humano e isso é uma continuação de terror psicológico. Numa das ligas mais importantes do mundo, isso não pode acontecer. É uma campanha orquestrada. O Deyverson tem um bom coração e está levando as coisas ‘numa boa’, outro atleta já teria virado as costas ou até mesmo discutido. Independente do dinheiro que a pessoa ganha, ela tem que estar feliz, ser bem tratada, não é porque ganha X, Y ou Z que pode ser perseguido no trabalho , finalizou.”
Debora Figueiredo
