Com duas derrotas e um empate no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras agora vira a chave para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (05), o compromisso será diante do São Paulo às 19h30, fora de casa, pela ida das quartas de final.
Antes da bola rolar, Gabriel Jesus, bastante querido pela torcida alviverde, conversou com Caio Ribeiro, no SporTV, e rasgou elogios ao técnico Abel Ferreira.
“O trabalho do Abel aproxima da Europa. É muito parecido com o Guardiola na questão da intensidade, de querer ganhar sempre. Pelo que eu falei com ele e com o Dudu, pude sentir isso”, iniciou o artilheiro.
“Eles sempre querem mais. Querem ganhar e não importa o jogo… querem conquistar títulos e melhorar seus números. São pessoas incríveis”, completou Jesus.
Em outro ponto, o atacante do Arsenal, da Inglaterra, não se intimidou ao afirmar que deseja retornar ao Verdão, equipe onde foi revelado para o mundo do futebol.
“Eu quero voltar ao Palmeiras, mas não para encerrar minha carreira. Penso em voltar para jogar e conquistar mais títulos pelo clube. Não sei quando, mas vou voltar a vestir a camisa do Palmeiras”, finalizou.
Seneme se posiciona sobre cotovelada de Zé Ivaldo em Endrick, do Palmeiras: “Imediatamente…”
Em confronto válido pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras chegou a abrir 2 a 0, mas contou com a expulsão de Gustavo Garcia e empatou com o Athletico Paranaense em 2 a 2.
Logo no início do primeiro tempo, Zé Ivaldo cometeu pênalti em Endrick e, na visão do Palmeiras, merecia cartão vermelho. No entanto, a arbitragem definiu a penalidade, mas deu apenas amarelo.
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, opinou que Jean Pierre Gonçalves Lima (RS), árbitro do confronto, errou e que passará por um período de reciclagem.
“A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão”, declarou durante o Papo de Arbitragem.
“A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação”, completou.
“Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado. Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta”, finalizou Seneme.
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