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Gabriel Jesus
Gabriel Jesus. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

“Finaliza melhor do que eu”; Gabriel Jesus se rende ao talento de atacante do Palmeiras

Chegando do Manchester City, Gabriel Jesus foi um dos principais destaques do Arsenal, da Inglaterra, na temporada 2022/2023. Participativo, ele atuou em 33 embates, com 11 gols e sete assistências.

Revelado nas categorias de base do Palmeiras, Jesus conversou com o podcast Denilson Show e, ao ser comparado com Endrick, rasgou elogios ao jovem atacante.

“Eu e o Endrick somos diferentes nisso [posição no ataque]. Ele finaliza muito, mas muito melhor do que eu. Eu sou mais flexível, de cair para a ponta”, disse.

“O Endrick tem uma qualidade na finalização muito grande. Subiu para o profissional com 15 ou 16 anos. Com 15 anos eu estava na várzea ainda”, completou Gabriel Jesus

Seneme se posiciona sobre cotovelada de Zé Ivaldo em Endrick, do Palmeiras: “Imediatamente…”

Em confronto válido pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras chegou a abrir 2 a 0, mas contou com a expulsão de Gustavo Garcia e empatou com o Athletico Paranaense em 2 a 2.

Logo no início do primeiro tempo, Zé Ivaldo cometeu pênalti em Endrick e, na visão do Palmeiras, merecia cartão vermelho. No entanto, a arbitragem definiu a penalidade, mas deu apenas amarelo.

Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, opinou que Jean Pierre Gonçalves Lima (RS), árbitro do confronto, errou e que passará por um período de reciclagem.

“A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão”, declarou durante o Papo de Arbitragem.

“A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação”, completou.

“Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado. Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta”, finalizou Seneme.

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