Em entrevista exclusiva à ESPN nesta quinta-feira (29), direto de Londres, o atacante Gabriel Jesus, do Arsenal, mostrou que não esquece o Palmeiras, time que o revelou. Devido ao fuso horário e ao fato de agora ter uma filha pequena, ele não vem conseguindo acompanhar todas as partidas do Verdão na luta pelo título do Campeonato Brasileiro. No entanto, relatou que sempre acompanha as notícias e os melhores momentos da partida, “torcendo muito” para o Alviverde conquistar a taça.
“Eu acompanho quando dá, mas, quando não consigo ver ao vivo, assisto sempre aos lances e aos gols depois. Óbvio que tenho carinho enorme. Sou palmeirense, gosto do Palmeiras e tenho muitos amigos lá. Estou acompanhando sempre e torcendo muito“, destacou o jogador, que foi campeão da Copa do Brasil 2015 e do Brasileirão 2016 pela equipe palestrina.
“O jogo da noite passada (vitória sobre o Atlético-MG) foi muito tarde aqui, e eu tinha que acordar cedo, pois preciso dormir e descansar, então não deu para ver. Teremos uma batida pesada nesse mês com o Arsenal, faremos nove jogos, então tenho que descansar bastante“, explicou. O artilheiro volta a campo pelo Arsenal neste sábado (1º), às 8h30 (de Brasília), no clássico contra o Tottenham. A partida terá transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ e cobertura in loco da equipe ESPN no estádio.
Um conselho ao “fenômeno” Endrick
Na conversa com a reportagem, Jesus também foi perguntado se vem acompanhando o surgimento do “fenômeno” Endrick na base do Verdão. Gabriel lembrou que conheceu o jovem atacante pessoalmente em recente visita à Academia de Futebol do Palmeiras, onde tratou lesão, se divertiu ao lembrar seu tempo de base e deu um conselho a Endrick. “Eu tenho acompanhado bastante o Endrick. No tempo em que eu estava treinando na Academia quando estava voltando de lesão, o Zé Roberto nos apresentou. Depois, eu o vi em campo… Pô, é craque! Fenômeno! Fez 16 anos agora, né? Eu, com 15 anos, estava na várzea, ele está no profissional“, afirmou o astro do Arsenal.
“Eu torço muito para ele. Acho que o Palmeiras está fazendo bem de colocá-lo para treinar e de levá-lo para os jogos. Eu lembro quando tinha 17 anos e fui para um jogo contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, com o (técnico Ricardo) Gareca. Só de estar no banco, já foi uma experiência top. Só de ter aquela sensação que eu podia entrar no jogo, já foi top“, recordou.
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