Pressionada nos últimos dias, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (11). Na conversa, falou sobre a temporada longe da esperada e subiu o tom contra a Mancha Verde, principal organizada do clube.
Nos últimos dias, 40 lojas da Crefisa, que pertencem à empresária, foram pichadas e esquentou ainda mais o clima publicamente. Diante da alta repercussão, Leila Pereira partiu para cima da organizada.
“Pressão é normal, mas são inadmissíveis ato de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos só colaborando com o clube. Não é tocando bumbo na porta da Academia que vou renovar com os atletas. Esses atos de vandalismos com a parceira que só colaborou com o Palmeiras, que na pandemia manteve o patrocínio e em momento algum suspendeu o pagamento. O torcedor organizado não torce pelo Palmeiras, torce pela entidade deles. Se gostassem do Palmeiras, não vandalizariam muros do clube, não entendo a paixão que dizem ter”, iniciou.
“A Crefisa vai processar a torcida organizada civil e criminalmente, isso não vai ficar assim”, seguiu.
“O que eu não admito é atletas serem ameaçados, a presidente ser ameaçada. Isso não existe, é surreal. Isso desvaloriza o futebol brasileiro, não adianta vir SAF, Liga, porque o futebol brasileiro vai ficar sempre do jeito que está. Não estou tirando a minha responsabilidade, sou responsável por tudo, a decisão final é sempre minha. As autoridades olham para esse tipo de situação sem muita atenção. Estou aqui para a ajudar o Palmeiras, nos bons e nos maus momentos. Quando falo do torcedor, é dos organizados, não daqueles que eu encontro diariamente, que até me cobram, mas não com ameaça. Eu espero que as autoridades públicas tomem medidas drásticas contra esses baderneiros”, protestou.
“Ele fica chateado com todo esse problema da violência. Ele tem mulher, tem filhas, e se isso chega na presidente, ele tem receio que chegue nele. São coisas insanas, orquestradas, querem destruir nossa gestão. Essa gente é o grande câncer do futebol brasileiro”, finalizou.
Torcida do Palmeiras picha lojas da Crefisa e Leila Pereira solta o verbo em entrevista
Por conta da má fase do Palmeiras, a presidente Leila Pereira vem sendo alvo de questionamentos e sofre grande pressão nos bastidores.
Nesta terça-feira (10), cerca de 40 lojas da Crefisa, que pertencem à empresária, foram pichadas pelos alviverdes. Leila e o diretor de futebol, Anderson Barros, foram os alvos.
Em entrevista ao site Globo Esporte, Leila Pereira criticou a atitude ressaltou a forte parceria da empresa com o clube.
“É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras, ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras, mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer”, disse
“Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo”, completou Leila Pereira.
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