Sem o título da Copa Libertadores e distante do Botafogo no Campeonato Brasileiro, a torcida do Palmeiras espera um 2024 diferente.
Nessa temporada, a principal reclamação é a falta de reforços indicados pelo técnico Abel Ferreira. Como contratações, o clube contou apenas com Richard Ríos, vindo do Guarani, e Artur, do Red Bull Bragantino.
Para 2024, a presidente alviverde, Leila pereira, frisou que, apesar da forte pressão, não mudará o seu posicionamento.
“Não vou contratar atleta aposentado em atividade. Se não é aquele atleta que vá suprir as necessidades do nosso treinador, eu prefiro não trazer, prefiro dar espaço a nossa base, que é a melhor disparado do Brasil, prefiro priorizar as renovações. Tivemos propostas para que vários atletas saíssem e consegui que eles ficassem. Como? Melhorando as condições financeiras desses atletas. Minha prioridade sempre é manter os nossos atletas”, disse.
“Ano passado contratamos cerca de dez atletas, alguns não se adaptaram. É um investimento alto e você não tem a certeza de que eles vão performar. É muito subjetivo, alguns atletas não se adaptaram e tivemos que emprestá-los”, seguiu, também falando sobre a responsabilidade financeira.
“Eu não vou sobrecarregar o Palmeiras financeiramente para dar satisfação a jornalistas e torcedores. Sei que o torcedor quer contratação, mas quem paga essa contratação é o clube e eu não posso sobrecarregar o clube acima do que é possível pagar. Não vou fazer isso. Eu penso o Palmeiras a longo prazo, não pro próximo campeonato. Quero que o Palmeiras ganhe sempre, não apenas um campeonato”.
“O Palmeiras tem planejamento sim, mas nosso planejamento é feito dentro da Academia de Futebol. Em hipótese nenhuma vamos planejar contratações ou saídas por pressão de torcida organizada”, finalizou Leila Pereira.
Torcida do Palmeiras picha lojas da Crefisa e Leila Pereira solta o verbo em entrevista
Por conta da má fase do Palmeiras, a presidente Leila Pereira vem sendo alvo de questionamentos e sofre grande pressão nos bastidores.
Nesta terça-feira (10), cerca de 40 lojas da Crefisa, que pertencem à empresária, foram pichadas pelos alviverdes. Leila e o diretor de futebol, Anderson Barros, foram os alvos.
Em entrevista ao site Globo Esporte, Leila Pereira criticou a atitude ressaltou a forte parceria da empresa com o clube.
“É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras, ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras, mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer”, disse
“Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo”, completou Leila Pereira.
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