A eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil diante do São Paulo, esquenta os bastidores do Palmeiras. Na visão da Mancha Verde, principal organizada do clube, a presidente Leila Pereira e o diretor de futebol, Anderson Barros, são os principais culpados pela declassificação,
Através do Instagram, a Mancha divulgou uma nota oficial detonando a dupla e ainda pedindo reforços para a sequência da temporada. Segundo a torcida, a política do ‘bom e barato’ voltou.
“Mas ou Leila Pereira entende a vocação vitoriosa da S.E. Palmeiras ou o palmeirense corre o risco de voltar 20 anos. Se nada for feito, podemos todos embarcar em uma desagradável viagem no tempo, dizendo adeus à fase mais gloriosa da nossa história para ressuscitar a deplorável política do “bom e barato”, diz um trecho da nota.
A entrevista coletiva de Anderson Barros, logo após a classificação, também foi criticada: “A culpa pelo fracasso na Copa do Brasil recai sobre Leila Pereira, uma deslumbrada que brinca de ser presidente, e sobre o apático Anderson Barros, o dirigente que, na constrangedora entrevista de ontem, admitiu-se incompetente para ocupar o cargo”.
Veja abaixo a nota completa
A VOLTA DO “BOM E BARATO”
A Mancha vem alertando, desde o começo do ano, para a necessidade de contratar reforços a tempo de encarar a fase mais aguda da temporada. Muita gente viu exagero quando apontamos o desmonte do elenco e quando fomos protestar em frente à sede da Crefisa, e o resultado da letargia veio agora, com uma eliminação vexatória em casa.
A culpa pelo fracasso na Copa do Brasil recai sobre Leila Pereira, uma deslumbrada que brinca de ser presidente, e sobre o apático Anderson Barros, o dirigente que, na constrangedora entrevista de ontem, admitiu-se incompetente para ocupar o cargo.
“Paciência”, Anderson Barros? “Não podemos nos precipitar?”.
Já são 8 meses desde o dia em que ressaltamos, para a própria diretoria, a urgência de repor as peças que saíram, e o sujeito vem querer falar em paciência?
Enquanto ele fica choramingando e vendo dificuldades em tudo, rivais com orçamento inferior vão se fortalecendo. Enquanto ele reclama que “os valores assustam”, o Palmeiras só sabe enxugar o elenco: saíram 10 jogadores desde janeiro, e apenas 2 chegaram – e um deles, por essa demora, nem pôde jogar ontem.
Não à toa, o time que se despediu da Copa do Brasil estava repleto de meninos da base, uma vez que não restam alternativas para a comissão técnica.
Muito dinheiro segue entrando nos cofres do clube – graças aos abusivos preços dos ingressos -, mas, transcorridos 11 dias desde a abertura da janela de transferências, não há qualquer perspectiva de reforços.
Se o diretor de futebol pede paciência enquanto o prazo de contratações vai se esgotando, a presidente parece ainda não ter entendido o que dela se espera.
Nós compreendemos que não deve sobrar tempo ou energia quando se fica brincando de avião, sequestrando as redes sociais do clube para fazer propaganda das suas empresas ou fazendo politicagem barata.
Mas ou Leila Pereira entende a vocação vitoriosa da S.E. Palmeiras ou o palmeirense corre o risco de voltar 20 anos. Se nada for feito, podemos todos embarcar em uma desagradável viagem no tempo, dizendo adeus à fase mais gloriosa da nossa história para ressuscitar a deplorável política do “bom e barato”.
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