Na tarde desta terça-feira (18), através das redes sociais, muitos atletas do futebol brasileiro realizaram um manifesto contra gramados sintéticos. O Palmeiras, que conta com o Allianz Parque, também resolveu se posicionar através da web.
Allianz Parque na noites desta quinta-feira (6). Reprodução X
Leila Pereira toma decisão
Em uma parte do texto, o Verdão cita que não há que nenhuma comprovação que este modelo possa ser prejudicial: “Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais”, diz, ainda destacando um forte estudo realizado recentemente.
Mancha Verde. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
“Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais”.
Veja abaixo a nota completa
– O campo sintético do Allianz Parque é certificado pela Fifa, que realiza inspeções anuais desde a sua implementação, em 2020, a fim de aferir que o piso siga os mesmos parâmetros de um campo de grama natural em perfeito estado;
– Não há qualquer comprovação científica de que o risco de lesão em campos artificiais seja maior do que em campos naturais. Pelo contrário: recente estudo publicado pela revista “The Lancet Discovery Science” aponta que a incidência de contusões em jogos de futebol disputados em gramados artificiais é inferior à de lesões em campos naturais;
– Diferentes levantamentos realizados por veículos de imprensa mostram que o Palmeiras, ao longo dos últimos cinco anos, é o clube da Série A do Campeonato Brasileiro com menor número de lesões;
– O clube respeita a opinião dos atletas que manifestaram preferência por campos de grama natural e considera urgente o debate sobre a qualidade dos gramados do futebol brasileiro; este problema, contudo, não será solucionado com críticas rasas e sem base científica.