Alexandre Mattos não é mais diretor de futebol do Vasco. O especialista, contratado pela SAF em dezembro de 2023, foi informado da decisão da SAF nesta quinta-feira, 21.
A relação entre Alexandre Mattos e a 777 Partners, SAF dona do Vasco, é polêmica desde as primeiras semanas de trabalho em 2024. O diretor de futebol já expôs ao público mais de uma vez os trâmites burocráticos que dificultam encontrar forças no mercado de transferências.
Esta semana vazaram prints de entrevistas de Alexandre Mattos, nas quais o diretor explica parte desses processos.
Na mensagem, Mattos explicou que os nomes de Pedro Henrique, do Internacional, Breno Lopes, do Palmeiras, e André Silva, reforços do São Paulo, estavam todos em pauta, mas por questões financeiras ou decisões de campanha dos associados, não houve acordo. . Este episódio foi decisivo na decisão de demitir o dirigente.
Notavelmente, Alexandre Mattos foi anunciado como diretor de futebol do Vasco em 11 de dezembro de 2023. Este treinador ocupou esta posição por 101 dias.
Uma bomba estourou no cenário do futebol com a notícia sobre a saída de Mattos, conhecido por sua influência no meio esportivo brasileiro. Durante cinco anos, de 2015 a 2019, ele foi uma figura chave no Palmeiras, até ser dispensado.
Como parte da gestão que moldou os times do Verdão por mais de quatro anos, Alexandre Mattos teve um papel fundamental nas conquistas da Copa do Brasil em 2015, assim como nos Campeonatos Brasileiros de 2016 e 2018, marcos cruciais na reconstrução do clube.
Apesar dos sucessos, a grande lacuna de Mattos como executivo foi a frustração nas participações da Libertadores, competição que era a grande obsessão do clube naquela época. As constantes mudanças de treinadores também se mostraram um ponto sensível nesse período.
Durante a gestão do profissional, agora livre no mercado, o Palmeiras teve sete treinadores: Oswaldo Oliveira, Marcelo Oliveira, Cuca, Eduardo Baptista, Roger Machado, Alberto Valentim, Felipão e Mano Menezes.
Há poucos dias, a CBF convenceu Cícero Souza, técnico de futebol do Palmeiras, a integrar o conselho de administração liderado por Rodrigo Caetano. Profissional de viagens aprovado por Leila Pereira.
A ideia de contratar Cícero partiu do próprio Caetano, novo chefe do departamento de futebol masculino. Assim que deixou o Atlético, nomeou ‘braço direito’ de Leila para Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
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