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“Novo diretor”: Abel ajuda Palmeiras a fechar duas contratações de ‘última hora’

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Palmeiras está “decepcionado” com a captação de jovens jogadores no mercado sul-americano e passará a investir na África para descobrir novos talentos. A revelação foi feita por João Paulo Sampaio, coordenador geral das categorias de base palmeirense, em entrevista ao programa “Bola da Vez“, que foi ao ar no último sábado (22).

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De acordo com o dirigente, os garotos da América do Sul chegam ao Brasil e apresentam diversas dificuldades de adaptação, que vão desde a preparação física até a recusa em fazer amizade com os atletas locais. “Eu fui a todos os Sul-Americanos desde 2015. Sub-15, sub-17, sub-20… Fui para todos. Parei em 2019, 2020, quando veio a pandemia (de COVID-19) e os campeonatos não aconteceram mais. Vindo de lá, presencialmente de Equador, Colômbia, Bolívia, a gente trouxe mais ou menos uns 12 atletas. E eu fiquei muito decepcionado“, admitiu Sampaio.

Adaptação (é o maior problema). Depois eu aprendi com o Gustavo Grossi, que trabalhou por muitos anos na base do River Plate, que a gente não consegue trazer argentinos e uruguaios porque os destaques deles já têm caminho feito para a Europa. É muito difícil para nós“, seguiu.

A gente trouxe (jogadores) das seleções do Equador, da Colômbia, da Bolívia, mas desses dois países [Argentina e Uruguai], não. E ele (Grossi) me ensinou assim: ‘João, esses países não tem de 10 a 12 jogos por ano em alto nível, enquanto você tem 100 (no Brasil)’. E aí o que acontece? Eles machuvam muito! Só podem vir com 18 anos, pela lei da Fifa, mas não tiveram a base toda lá, principalmente a parte física“, explicou.

Com informações de ESPN BRASIL*

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