Um dos principais destaques do Palmeiras, Raphael Veiga vira assunto no mercado de transferências e preocupa para a sequência da temporada. Neste momento, ele está entregue à seleção brasileira e abre os olhos de grandes equipes da Europa.
De acordo com informações do site UOL Esporte, para o setor de Veiga, um nome oferecido é o de Rodrigo Zalazar, do Schalke 04, da Alemanha. Por lá, acabou sendo rebaixado e busca um novo clube. A ideia é um empréstimo por um valor na faixa de 3 milhões de euros, cerca de 15,6 milhões de reais.
O Palestra, no entanto, descartou um possível acerto com Zalazar neste momento, já que confia na permanência de Veiga durante o ano.
De acordo o jornalista uruguaio Facundo Sánchez, outro time brasileiro que chama a atenção do atleta é o Flamengo, do técnico Jorge Sampaoli. Torino, da Itália, e Villarral, da Espanha, também estão no páreo das tratativas.
Uruguaio e com 23 anos, Rodrigo Zalazar soma 23 participações nesta temporada, com dois gols e cinco assistências. No ano passado, foram 33 confrontos, sete tentos e cinco passes decisivos. Na carreira, ele foi revelado nas categorias de base do Málaga e San Félix CF, ambos da Espanha, além de Eintracht Frankfurt e FC St. Pauli, ambos da Alemanha, e Korona Kielce, da Polônia.
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O Palmeiras hoje é uma das maiores potências do futebol sul-americano e, dentro do Brasil, briga ano após ano com o Flamengo para assumir como time mais expressivo do país. Em questão de títulos, atualmente, já é o maior. Só que, diferente do rival, não recebe as mesmas cotas televisivas, fator esse que pesa contra o time de Abel. Assim, sempre que acontecem baixas no elenco, a diretoria pena para encontrar peças de reposição. Porém, a procura no último ano incomodou a torcida, por conta da falta de foco.
O problema do Palmeiras não está no setor ofensivo
Ao contrário do que muitos torcedores pensam, contar com muitos reforços ofensivos não é a melhor fórmula para o sucesso. Um exemplo claro disso foi Alexandre Mattos, que contratou quase 70 atletas em cinco anos como diretor executivo do clube e, de todos, menos de dez deram o retorno esperado. E o foco dele era meio-campistas e atacantes. No fim, Anderson Barros contratou 1/3 desses números e já levantou o dobro de troféus. A casa já estava arrumada? Sim. Mas houve uma gestão equilibrada.
Não se pode direcionar as atenções somente para um setor. Hoje, o Palmeiras não tem 2 reservas à altura para a zaga e nem laterais. Luan é bom, mas oscila muito. Já Naves é muito jovem, sem cancha para assumir uma titularidade. Aliás, os principais problemas estão nas laterais. A esquerda só conta com Piquerez e Vanderlan.
Caso ambos se machuquem ou caiam de rendimento, sobra ao Abel apostar em Ian Custódio, da base, sendo que Vanderlan subiu de lá não tem muito tempo. A direita é outro empecilho à parte. Marcos Rocha vem se lesionando bastante e a idade avançada pesa contra ele. Já Mayke é alvo de John Textor para o Botafogo, deixando o verdão apenas com Garcia, também do juniores, como opção.
Falta direcionamento a Leila Pereira e Anderson Barros
Mesmo com essas situações, que são mais preocupantes, o foco da diretoria parece outro. Nomes como os de Matías Rojas (meia), Rodrigo Zalazar (meia), Claudinho (meia/atacante), Vinícius Souza (meia), Allan (meia) e tantos outros que estão sendo cogitados no verdão não deviam ser a prioridade. Tudo bem, Danilo deixou um buraco no meio alviverde que precisa ser tampado, mas não é o principal problema do momento.
Já houve situações em que ficamos sem os dois zagueiros e os reservas não passaram tanta segurança. Ou, pior, quando Marcos Rocha voltou de lesão e se machucou de novo. Mayke entrou, sentiu, e Garcia o substituiu. Já pensou se fosse uma partida eliminatória? O peso que esse garoto carregaria nas costas?
O ideal seria trabalhar melhor a defesa antes de qualquer outro setor. E deixar claro o plano para a temporada: vão contratar reforços ou apostar na base? Se for a segunda opção, seria bom deixar claro para o Abel e companhia, que precisam programar o restante da temporada e saber como usar o plantel no decorrer do ano. Se a ideia for reforçar, que seja rápido, porque o ano já está na metade, com os principais campeonatos se afunilando e, como consequência, mais competitivos. Já não é mais tempo de testar, mas sim ser assertivo.
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