Opinião Palmeiras: Jogadores e Abel seguem devendo, mas diretoria dá aula de gestão

Opinião Palmeiras: É inegável que os jogadores do Palmeiras estão devendo esse ano. Perder um título paulista para um rival atolado em dívidas, envolvido nas mais absurdas acusações possíveis — que vão desde uso de cartão corporativo para compra de remédio para ereção até supostas ligações com o PCC — não é algo que deveria estar no currículo de um elenco desse nível. E como se não bastasse, a eliminação na Copa do Brasil veio justamente contra esse mesmo adversário.

Dentro de campo, o elenco milionário não conseguiu se impor quando mais precisava. É verdade que a participação no Mundial de Clubes foi razoável e que o time mantém ótimo desempenho tanto na Libertadores quanto no Brasileirão, mas os tropeços em competições domésticas deixam um gosto amargo difícil de ignorar.

Opinião Palmeiras: Abel Ferreira está devendo, mas só um pouquinho!

Opinião Palmeiras: E Abel Ferreira? Também está devendo. O técnico português, que já provou ser capaz de extrair o máximo do grupo em outros momentos, tomou algumas decisões questionáveis nesta temporada que acabaram custando caro. A autoridade e o crédito que conquistou ao longo dos anos seguem intactos, mas a cobrança aumenta — afinal, não é de hoje que parte da torcida espera mais ousadia e menos teimosia em jogos decisivos.

Agora, se os jogadores e Abel merecem críticas, a diretoria não pode ser colocada no mesmo balaio. Ao contrário: a atuação da gestão foi exemplar nesta janela de transferências. O clube foi ousado, investiu com inteligência e conseguiu fechar contratações importantes, a começar por Andreas Pereira, trazido por um valor considerado excelente diante do mercado atual. Além disso, as vendas realizadas garantiram um equilíbrio financeiro que muitos rivais sonham em alcançar.

Em resumo: dentro de campo, elenco e treinador precisam entregar mais. Fora dele, a diretoria fez sua parte — e com louvor. Agora, cabe ao time transformar essa vantagem estrutural em conquistas concretas. Porque gastar bem e montar um elenco forte é apenas metade do caminho: a outra metade se faz com títulos.

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