Bastidores pegam fogo: Barros detona decisões do STJD contra o Palmeiras

Dirigente dos Palmeiras critica denúncias a Piquerez, Gómez e auxiliar de Abel Ferreira antes de decisão na Libertadores

O diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, manifestou incômodo com as recentes denúncias apresentadas pela procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) contra o lateral Piquerez, o zagueiro Gustavo Gómez e o auxiliar técnico João Martins. O trio pode ser punido com até seis jogos de suspensão, o que preocupa o clube em meio à reta final do Campeonato Brasileiro e à disputa da Copa Libertadores.

Em entrevista ao ge, Barros afirmou que o Palmeiras recebeu com surpresa a notícia das denúncias horas antes de uma partida decisiva da competição continental. Segundo ele, o clube busca compreender melhor os critérios utilizados pela procuradoria. “Gostaríamos de entender algumas decisões tomadas. Ficamos sabendo pela imprensa, pouco antes do jogo, que nossos atletas e membro da comissão haviam sido denunciados”, declarou o dirigente.

Barros citou como exemplo o caso de Gustavo Gómez, que, após o confronto com o Flamengo, estendeu a mão ao árbitro, gesto que não foi correspondido. Para o diretor, a denúncia carece de coerência, já que o jogador demonstrou respeito e elogiou a arbitragem. “Ele afirmou que o que acontece em campo fica em campo”, lembrou.

O dirigente ainda questionou a falta de uniformidade nas punições. Barros mencionou o lateral Marlon, do Grêmio, que declarou publicamente que seu time estava sendo “roubado” e não foi denunciado. Além disso, comparou o caso do atacante Vitor Roque, punido por uma postagem simbólica, com o de Kaio Jorge, do Cruzeiro, que realizou provocação semelhante sem sofrer sanções. Para ele, o Palmeiras cobra apenas critérios claros e iguais para todos os clubes.

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