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Coluna do Verdão | Andreas no Palmeiras: nem os mais otimistas iriam imaginar

Meio-campista do Palmeiras chegou para ser peça importante, mas rapidamente virou protagonista

A contratação de Andreas Pereira pelo Palmeiras já era vista como um movimento inteligente da diretoria. Experiência internacional, qualidade técnica e características que casam com o estilo de Abel Ferreira. Mas, convenhamos, nem o torcedor mais otimista poderia imaginar um impacto tão imediato.

Em apenas três jogos, Andreas não só vestiu a camisa 8, como se comportou como protagonista. Dois gols, uma assistência e atuações de liderança em um time ainda em processo de reformulação. Para completar, sua primeira partida como titular não foi em um contexto qualquer: quartas de final de Libertadores, diante do River Plate, em pleno Monumental de Núñez lotado com 80 mil pessoas. E ele não sentiu o peso. Pelo contrário, foi decisivo.

Foto: César Greco / Palmeiras
Foto: César Greco / Palmeiras

É raro ver uma adaptação tão veloz no futebol brasileiro, especialmente em clubes de massa, onde a pressão é permanente. Andreas não precisou de semanas para “entender a cultura do Palmeiras”, como Abel costuma dizer. Chegou pronto, encaixou no meio-campo e rapidamente conquistou confiança de torcida e elenco. Essa maturidade, talvez, seja reflexo dos anos de Europa e da experiência acumulada em ligas competitivas.

Claro, ainda é cedo para coroar qualquer jogador após apenas três partidas. A temporada é longa, e o desafio de manter regularidade é gigante. Mas, por ora, Andreas já provou ser muito mais do que apenas uma reposição para Richard Ríos. Ele entrega intensidade, visão de jogo e capacidade de decisão – três virtudes que podem transformar o Palmeiras em ainda mais competitivo.

Se a diretoria já considerava o investimento de 10 milhões de euros alto, os primeiros capítulos dessa história mostram que o valor pode, em breve, parecer barato.

Foto: César Greco / Palmeiras

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