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Palmeiras entrará com processo criminal contra jornalistas que atacaram Abel Ferreira; veja os detalhes

Foto: Getty Images

O clima não ficou nada amistoso entre o Palmeiras e dois famosos jornalistas do universo esportivo. Trata-se de Luis Augusto Simon, do Blog do Menon, e Mauro Cezar Pereira, comentarista da Rádio Jovem Pan e colunista do UOL que teceram comentários polêmicos sobre o treinador do Verdão, Abel Ferreira, que em coletiva de imprensa afirmou que os brasileiros são os melhores jogadores que ele já viu, porém que “precisam evoluir muito a nível de educação e como homens, porque eles não têm essa formação. Eles às vezes não têm noção nenhuma do que estão fazendo. E isso está na formação”, após ser questionado sobre jovem da base, que foi flagrado em uma casa noturna ingerindo bebida alcoólica, durante a madrugada que antecedia o clássico pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Após a declaração do treinador durante a coletiva Menon teria comparado Abel a José de Anchieta, padre jesuíta espanhol que veio ao Brasil para catequizar e educar os indígenas no século XVI. Já Mauro Cezar afirmou que visão do treinador é de colonizador, citando também que comportamento de Abel é semelhante ao apresentado por Jorge Jesus quando estava no comando Flamengo.

Diante das falas dos jornalistas, o Palmeiras emitiu uma nota assinada por Leila Pereira, presidente do clube, em que lamenta a postura dos comunicadores. “A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta novamente vir a público para se manifestar contra ataques gratuitos endereçados ao treinador Abel Ferreira. Os insultos partiram, desta vez, dos jornalistas Luis Augusto Simon, do Blog do Menon, e Mauro Cezar Pereira, comentarista da Rádio Jovem Pan e colunista do UOL.

Ambos deturparam uma declaração dada pelo treinador após o jogo de quinta-feira a fim de difamá-lo, rotulando-o como colonizador. O Blog do Menon recorre, inclusive, a episódios históricos de violência ocorridos séculos atrás para ironizar o orgulho que Abel Ferreira costumeiramente demonstra pelo seu país.”, inicia a nota.

Leila ainda afirma que o clube foi não aceita ataques gratuitos aos seus profissionais. “Fundado por imigrantes italianos e abraçado ao longo do tempo por torcedores de diferentes nacionalidades e etnias, o Palmeiras não aceita que seus profissionais sejam atacados por causa de suas origens. Um português não tem o direito de expressar a sua opinião sobre os problemas educacionais do país onde vive há quase dois anos? Só os brasileiros podem falar a respeito das mazelas do Brasil?”, questionou.

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