Após a derrota por 1 a 0 diante do Bahia, fora de casa, o Palmeiras já se reapresentou e iniciou a preparação para enfrentar o Botafogo, em confronto marcado para o próximo domingo (25), às 16h, dentro de casa, no Allianz Parque.
De olho na equipe carioca, o técnico Abel Ferreira contará com reforços considerados importantes. Weverrton, Raphael Veiga e Rony, todos servindo à seleção brasileira, retornam. Quem segue o mesmo caminho é Piquerez, destaque da seleção uruguaia.
Fora de campo, a diretoria mapeia de perto o elenco para a sequência do ano e não dercarta mais baixas. A bola é Lucas Esteves, que está emprestado ao Fortaleza, do técnico Juan Pablo Vojvoda.
De acordo com informações do jornal ‘O POVO’, o lateral-esquerdo virou alvo de um clube europeu e o acerto pode ser fechado em definitivo. O negócio é tratado sob sigilo, tanto que o nome da equipe ainda não foi revelado.
Sem espaço no Palmeiras, Esteves foi emprestado ao Leão do Pici no início do ano. Por lá, soma apenas seis participações, com nenhum gol marcado e uma assistência. O seu contrato com o Palestra vai até dezembro de 2024.
No portal Transfermarkt, Lucas Esteves, atualmente com 22 anos, está avaliado em 1,50 milhão de euros, cerca de 7,8 milhões de reais. Revelado pelo Grêmio Osasco, ainda defendeu o Colorado Rapids, dos Estados Unidos, em duas temporadas.
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O Palmeiras hoje é uma das maiores potências do futebol sul-americano e, dentro do Brasil, briga ano após ano com o Flamengo para assumir como time mais expressivo do país. Em questão de títulos, atualmente, já é o maior. Só que, diferente do rival, não recebe as mesmas cotas televisivas, fator esse que pesa contra o time de Abel. Assim, sempre que acontecem baixas no elenco, a diretoria pena para encontrar peças de reposição. Porém, a procura no último ano incomodou a torcida, por conta da falta de foco.
O problema do Palmeiras não está no setor ofensivo
Ao contrário do que muitos torcedores pensam, contar com muitos reforços ofensivos não é a melhor fórmula para o sucesso. Um exemplo claro disso foi Alexandre Mattos, que contratou quase 70 atletas em cinco anos como diretor executivo do clube e, de todos, menos de dez deram o retorno esperado. E o foco dele era meio-campistas e atacantes. No fim, Anderson Barros contratou 1/3 desses números e já levantou o dobro de troféus. A casa já estava arrumada? Sim. Mas houve uma gestão equilibrada.
Não se pode direcionar as atenções somente para um setor. Hoje, o Palmeiras não tem 2 reservas à altura para a zaga e nem laterais. Luan é bom, mas oscila muito. Já Naves é muito jovem, sem cancha para assumir uma titularidade. Aliás, os principais problemas estão nas laterais. A esquerda só conta com Piquerez e Vanderlan.
Caso ambos se machuquem ou caiam de rendimento, sobra ao Abel apostar em Ian Custódio, da base, sendo que Vanderlan subiu de lá não tem muito tempo. A direita é outro empecilho à parte. Marcos Rocha vem se lesionando bastante e a idade avançada pesa contra ele. Já Mayke é alvo de John Textor para o Botafogo, deixando o verdão apenas com Garcia, também do juniores, como opção.
Falta direcionamento a Leila Pereira e Anderson Barros
Mesmo com essas situações, que são mais preocupantes, o foco da diretoria parece outro. Nomes como os de Matías Rojas (meia), Rodrigo Zalazar (meia), Claudinho (meia/atacante), Vinícius Souza (meia), Allan (meia) e tantos outros que estão sendo cogitados no verdão não deviam ser a prioridade. Tudo bem, Danilo deixou um buraco no meio alviverde que precisa ser tampado, mas não é o principal problema do momento.
Já houve situações em que ficamos sem os dois zagueiros e os reservas não passaram tanta segurança. Ou, pior, quando Marcos Rocha voltou de lesão e se machucou de novo. Mayke entrou, sentiu, e Garcia o substituiu. Já pensou se fosse uma partida eliminatória? O peso que esse garoto carregaria nas costas?
O ideal seria trabalhar melhor a defesa antes de qualquer outro setor. E deixar claro o plano para a temporada: vão contratar reforços ou apostar na base? Se for a segunda opção, seria bom deixar claro para o Abel e companhia, que precisam programar o restante da temporada e saber como usar o plantel no decorrer do ano. Se a ideia for reforçar, que seja rápido, porque o ano já está na metade, com os principais campeonatos se afunilando e, como consequência, mais competitivos. Já não é mais tempo de testar, mas sim ser assertivo.
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