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Palmeiras: Leila detona o rival em entrevista “Criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo”

Presidente do Palmeiras rebate protagonismo rubro-negro e defende união dos times no futebol brasileiro

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a criticar a postura do Flamengo em meio às discussões sobre a formação de uma nova liga de clubes no Brasil. Em entrevista concedida ao portal R7 Esportes, a dirigente afirmou que o rubro-negro adota uma postura isolada e sugeriu, de forma irônica, que os demais times criem uma competição sem a participação do clube carioca.

Segundo Leila Pereira, nenhum time deve se colocar acima do futebol brasileiro. Ela destacou que tanto o Palmeiras quanto o Flamengo só conseguem manter relevância dentro do cenário nacional porque existe competição coletiva. Dessa forma, para a presidente, é inadmissível que um único clube se considere maior que os demais.

Presidente Leila Pereira. (Foto: Cesar Greco/SEP/by Canon) - Palmeiras
Foto: Cesar Greco/SEP

De maneira firme, a dirigente afirmou que o Flamengo deveria jogar sozinho, caso insista em se manter distante das demais equipes. “A minha sugestão seria nós criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo. Eu acho que o Flamengo tem que jogar sozinho. Nenhum clube é maior que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, o Flamengo não joga sozinho. Só se ele quer jogar ele contra o sub-20 dele, entendeu? Então eu acho que seria bonito: nós formarmos uma nova liga, excluindo o Flamengo, e o Flamengo joga com ele mesmo. Eu quero ver a audiência que ele vai ter”, declarou.

As declarações de Leila Pereira refletem a tensão nos bastidores da organização de uma liga unificada, tema que tem mobilizado dirigentes nos últimos meses. De um lado, o Palmeiras e outros clubes defendem diálogo coletivo e divisão equilibrada de receitas. De outro, o Flamengo insiste em condições consideradas vantajosas, o que gera atrito com rivais.

A entrevista reforça o protagonismo da presidente alviverde, que busca se posicionar como voz ativa na construção de um modelo de gestão mais justo e igualitário para o futebol brasileiro.

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