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Jogaço! Veja gols e analíse do primeiro tempo de Palmeiras x Flamengo

O primeiro tempo do duelo entre Palmeiras e Flamengo começou pegado e emocionante, como era de se esperar. Confira aqui uma análise do primeiro tempo da Final da SuperCopa.

Palmeiras soube sofrer nos primeiros minutos

Assim que a partida começou, o ritmo elétrico dos dois lados ficou visível. Os 5 minutos iniciais permitiram ao Flamengo imprimir uma pressão difícil de segurar, mas que se tornou quase nula com a segurança de Gustavo Goméz. A facilidade da criação do time carioca, porém, só escancarou a necessidade de reforçar a posição de volante.

Palmeiras
Foto: Getty Images

Mas mesmo com um Flamengo mais eficaz nos passes e jogadas, o Palmeiras não se abateu: soube armar bons contra-ataques, principalmente abusando das bolas longas pelas laterais, já que o meio-de-campo se congestionou. Depois de pouco mais de 15 minutos de jogo, o Palmeiras conseguiu “acalmar” os ânimos flamenguistas e anular a criação veloz e ágil. Uma bobeada de Santos aos 18 minutos quase rendeu gol de Rony. Rony e Dudu, aliás, tornaram-se a válvula de escape e criação da equipe, já que Danilo e Scarpa (os pilares da armação) não estão mais aqui. Até os 20 minutos, o Palmeiras já igualava o Flamengo em posse de bola e passes certos, além de grandes chances.

“Bobeada” defensiva

Se a dupla de zaga do Palmeiras conseguia demonstrar segurança, ainda sim o Flamengo continuava sua pressão. Em uma boa trama carioca, Arrascaeta conseguiu invadir com perigo a grande área do Porco. Derrubado por Zé Rafael, sobrou para Gabriel Barbosa a missão de fazer o gol de penalti. Abel Ferreira, mais que com a arbitragem, ficou irritado com o mau posicionamento defensivo do time.

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A falta de Zé Rafael e o gol de Gabriel

Palmeiras esboça retorno

Após o gol flamenguista, além das polêmicas com a comemoração de Gabriel Barbosa, o Palmeiras voltou mais ativo. Ainda com dificuldades de articular pelo meio, Dudu foi se tornando cada vez mais o cérebro da equipe, mesmo atuando pela direita. Dos pés dele vieram um belo passe para Zé Rafael, que costurou até passar para Endrick dar o melhor chute do Verdão até então.

Alguns lances depois, o mesmo Endrick deu belo drible de corpo em David Luiz e conseguiu “amarelar” o zagueiro.

Veiga decisivo

Se Endrick já vinha de duas boas jogadas, chegou a sua terceira: fez excelente pivô entre dois marcadores para dar espaço para Dudu. O baixinho deu corte habilidoso, corta para o meio e bate par ao gol. No caminho, havia Veiga, que conseguiu dominar o chute e, na sequência, soltar um balaço de canhota. Seu terceiro gol em SuperCopas, todos contra o Flamengo, todas no Mané Garrincha.

Clima tenso

Desde os minutos iniciais, já havia um ambiente tenso e conflituoso entre os times, sejam jogadores ou comissões técnicas. O jogo começou já com divididas mais duras e agressivas, controladas por Wilton Pereira Sampaio. Após o gol e as provocações de Gabriel Barbosa, os ânimos aumentaram e ambos os time aderiram à um futebol de mais contato, o que gerou uma série de cartões e broncas do juiz.
Após o primeiro gol do Palmeiras, porém, o jogo ganhou um clima “morno”. Palmeiras e Flamengo continuavam se degladeando, mas as equipes já pareciam mais preocupadas em levar o empate para o intervalo sem arriscar um amarelo ou expulsão.

Juiz Palmeiras
Wilton Pereira Sampaio, juiz FIFA responsável pela final

Milagre de Menino e Palmeiras sabendo dar o troco

Quando o Flamengo finalmente diminuiu o seu ritmo, começou a dar espaços no meio-campo, antes congestionado. Ainda que o Palmeiras não tenha buscado se infiltrar com trio de ataque, passou a querer tomar conta do jogo. Palmeiras afobou ainda mais o meio flamenguista e buscou melhoria na sua articulação. O prêmio? Um golaço, de tirar o chapéu, de Gabriel Menino. Alternando entre volante e meia com Zé Rafael, Menino apareceu para soltar uma bomba espetacular, completamente indefensível.

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