Os bastidores do Palmeiras estão no topo das notícias mais comentadas, e não por fatores em campo. No momento, todas as atenções estão voltadas para o caso de um possível golpe entre colegas de equipe.
Entenda a notícia que chocou o futebol brasileiro
Com poucas informações divulgadas, apenas nomes e valores dos envolvidos vieram á tona. A maneira exata como tudo ocorreu, e se de fato houve intenção de crime, são coisas que ainda serão averiguadas. E para não se perder, o NossoPalmeiras faz um resumo de tudo que se sabe até agora.
William Bigode, Scarpa e Mayke atuaram juntos por alguns anos e somaram muitos títulos, além de boa relação fora de campo. Boa relação essa que fez com que Scarpa e Mayke investissem em um “negócio” que pertence (não se sabe se integralmente) ao William Bigode: a WLJC, corretora de criptomoedas. Outras fontes sugerem que a empresa que recebeu o investimento foi a Xland Holding Ltda, que pode ter intermediado como terceiro.
Craques do Palmeiras somam quase 11 milhões em prejuízo
Gustavo Scarpa, hoje na Inglaterra, desembolsou 6,3 milhões de Reais, enquanto Mayke investiu 4,1 milhões. Atuando no ramo de operação de criptomoedas, a empresa, que teoricamente pertence ao atacante hoje no Flu, prometia um rendimento entre 3 e 3,5 por cento ao mês em cima do montante investido. A dupla investiu junta 10,4 milhões de Reais e veria, em teoria, um retorno de mais de 30 mil Reais mensalmente.
Caso já transmita na justiça
Tanto Scarpa quanto Mayke já entraram com processos na Vara Cívil de São Paulo. O processo não é direcionado à Bigode, mas sim à três empresas relacionadas na operação: as duas já citadas e a Soluções Tecnologia Eireli.
A questão passa pela data de recebimento dos vencimentos do montante investido. Scarpa pediu pelo dissolução do contrato e deveria ter recebido mais de 6 milhões desde Agosto de 2022. Já Mayke passou por situação igual e deveria receber 4,5 milhões em Outubro.
ESPN tem acesso à motivação dos processos
A ESPN teve acesso à trecho da motivação dos processos contra as três empresas. Confira:
Xland: “Por não realizar o pagamento no prazo determinado no contrato e não fornecer qualquer notícia acerca do dinheiro investido, tampouco realizar os pagamentos e devolução do valor”
WLJC: “Por ter indicado os serviços e ainda atuar como parceira comercial atraiu a responsabilidade solidária e deve responder, igualitariamente, pelos danos causados”
Soluções Tecnologia Eireli: “Por ser a responsável pelo recebimento e transformação da moeda corrente para criptomoedas, age em parceria com a ré Xland e deve responder pela devolução e ressarcimento”
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