Em um confronto direto na parte de cima da tabela, Palmeiras e Cruzeiro empataram sem gols na noite deste sábado (26), no Allianz Parque, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo entre líder e terceiro colocado foi marcado por muita disputa, poucas chances claras e polêmicas de arbitragem, deixando o campeonato ainda mais equilibrado.

Primeiro tempo truncado e com polêmica
O primeiro tempo foi de muita vontade e intensidade, mas com pouca inspiração ofensiva. Logo no início, o jogo ficou tenso após o VAR chamar o árbitro para revisar uma possível expulsão de Gustavo Gómez, do Palmeiras. Após análise, o juiz manteve a decisão de aplicar apenas o cartão amarelo, o que gerou forte reclamação dos jogadores cruzeirenses.
A partir daí, o clima esquentou. Cada lance passou a ser contestado, e o jogo ficou faltoso e travado. O Cruzeiro, com boa movimentação de Matheus Pereira e Ángel Arroyo, conseguiu criar as melhores oportunidades.
A principal chance da etapa inicial veio em cobrança de falta de Matheus Pereira, que obrigou Carlos Miguel a fazer grande defesa. O Palmeiras, por sua vez, teve dificuldades para manter a posse de bola e pouco ameaçou o gol adversário.

Palmeiras melhora, mas faltou efetividade
No segundo tempo, o técnico Abel Ferreira buscou dar mais velocidade ao time com a entrada de Sosa no lugar de Felipe Anderson, tentando explorar os espaços deixados pela defesa cruzeirense. A mudança surtiu efeito: o Palmeiras passou a ser mais agressivo, utilizando lançamentos e inversões rápidas para abrir o campo.
Aos poucos, o jogo ficou mais aberto, principalmente após a expulsão de Fabrício Bruno, que deixou o Cruzeiro com um a menos na metade da segunda etapa. Com a vantagem numérica, o Verdão se lançou ao ataque, mas faltou precisão nas finalizações.
O Cruzeiro, mesmo com dez em campo, mostrou organização e segurou o empate até o fim. As duas equipes até criaram boas tramas ofensivas, mas nenhuma conseguiu transformar o volume em gol.
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