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Palmeiras receberá indenização da FIFA por ex-jogador estar na Copa do Mundo; veja os detalhes

O Palmeiras receberá uma indenização da Fifa pela convocação de seu ex-lateral Matias Viña pelo Uruguai para a Copa do Mundo do Qatar, mas terá que repartir o valor com a Roma, atual clube do uruguaio. Pela regra do programa de benefícios da federação internacional, os brasileiros receberão 1/3 do total que Viña “custar” no Mundial, e os italianos, 2/3.

Caso os uruguaios cheguem à final em 18 de dezembro, Viña terá permanecido com o Uruguai o tempo máximo entre preparação e Copa e o benefício será de US$ 370 mil (R$ 1,9 milhão). O Palmeiras, portanto, ficaria com US$ 123,3 mil (R$ 651 mil). Já estão garantidos aos brasileiros US$ 68,4 mil (R$ 361 mil), o 1/3 referente a Viña caso os uruguaios caiam na fase de grupos no Qatar — estão no H junto com Portugal, Coreia do Sul e Gana.

Palmeiras na Copa do Mundo com Weverton!

O Palmeiras também receberá por Weverton, convocado por Tite para a seleção brasileira — mesmo se o goleiro não jogar um minuto sequer. A Fifa manteve para a Copa do Qatar o total de US$ 209 milhões (R$ 1,1 bilhão) de repasse aos clubes que cederão jogadores para a competição — mesma quantia paga em 2018, na Rússia. Mas como o Mundial deste ano será mais curto, 29 dias em vez de 32 e com uma semana a menos de preparação para as seleções, o valor da diária que a entidade pagará aumentou de US$ 8,53 mil (R$ 45 mil) para US$ 10,27 mil (R$ 54,2 mil).

O dinheiro é dividido por alguns critérios: o número de jogadores cedidos por cada agremiação (quem envia mais, ganha mais) e o tempo que eles ficam à disposição da seleção durante a Copa (aqueles com jogadores avançando à final também recebem mais). A Fifa indeniza os clubes que detiveram o contrato do jogador nos dois últimos anos, então se o atleta defendeu mais de uma equipe o valor pago é dividido proporcionalmente, o caso de Viña pelo Palmeiras.

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