Fonte: Portal GE
Mesmo em alta e novamente cobiçado pelo futebol europeu, Vitor Roque deve permanecer no Palmeiras — e há uma série de motivos para isso. O camisa 9, que reencontrou o bom futebol sob comando de Abel Ferreira, virou peça-chave do ataque alviverde e está feliz com a estrutura e o apoio recebidos desde sua chegada, no início de 2025.
Com contrato até dezembro de 2029, o atacante vive um dos melhores momentos da carreira. São 17 gols na temporada, protagonismo nas campanhas do Brasileirão e da Libertadores, e o retorno à Seleção Brasileira, onde foi chamado por Carlo Ancelotti para a última Data Fifa antes da Copa de 2026.
— “Há seis meses nada estava dando certo. O Palmeiras me ajudou de um jeito fora do normal”, afirmou Vitor Roque após a convocação.

Mercado de olho, mas o Palmeiras não quer negociar
Segundo o empresário André Cury, o atacante está na mira de clubes da Premier League, com expectativa de propostas na casa dos 50 milhões de euros, além de já ter recebido uma oferta milionária do futebol árabe. Ainda assim, o Palmeiras não tem qualquer intenção de negociá-lo neste momento.
O clube paulista investiu 25,5 milhões de euros na compra junto ao Barcelona, além de bônus futuros, e vê Roque como peça estratégica para os próximos anos. A diretoria entende que a adaptação, a valorização e o ganho esportivo pesam mais do que qualquer proposta imediata.
— “O Palmeiras é um clube muito bom para o Vitor em todos os sentidos. Deu apoio quando precisou e manteve no time quando criticavam”, destacou Cury.
O papel do Palmeiras na retomada de Vitor Roque
Quando chegou ao Verdão, Vitor Roque vinha de uma fase difícil na Europa. Após passagem pelo Real Betis, com poucas oportunidades e uma concorrência pesada no elenco, o jogador buscava um ambiente mais estável para reencontrar a confiança.
Foi justamente o que encontrou em São Paulo. O Palmeiras ofereceu estrutura, acolhimento e paciência — mesmo quando os gols demoraram a sair. Abel Ferreira manteve o centroavante como titular, apostando na adaptação gradual.
A virada veio com a mudança tática: Abel passou a escalar Roque ao lado de Flaco López, e o camisa 9 deslanchou em gols e assistências, voltando a ser decisivo em partidas grandes.

Um futuro planejado
Para o estafe do jogador, uma nova ida à Europa agora seria precipitada. Deixar o Brasil no meio da temporada, como ocorreu na transferência anterior, é visto como prejudicial à adaptação. A ideia é que o atacante só volte ao futebol europeu entre os 21 e 23 anos, mais maduro e consolidado.
Além disso, o Palmeiras entende que, mantendo o desempenho atual, Roque pode chegar ainda mais valorizado no futuro — tanto tecnicamente quanto financeiramente.
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