Nosso Palmeiras

Palmeiras toma ‘decisão importante’ contra CBF e Flamengo após pênalti não marcado; veja os bastidores

Reprodução/Globo

O Palmeiras enviará um ofício à CBF para se manifestar pela confusão na checagem de um possível pênalti no fim do empate por 1 a 1 com o Flamengo, no domingo. Conforme o áudio do VAR divulgado pela entidade, o jogo foi reiniciado antes de a equipe do vídeo completar a análise do contato entre Vidal e Gustavo Gómez na área do Flamengo.

https://twitter.com/joaofrreire/status/1562104664107241473?s=20&t=43n_44eJoNpH4pXMm9zT4g

CBF divulga análise do VAR de possível pênalti em Palmeiras x Flamengo pela 23ª rodada O árbitro Ramon Abatti Abel não marcou a falta de imediato, mas Pablo Ramon Goncalves Pinheiro, o VAR no confronto, pediu para que o juiz esperasse a checagem.

Em determinado momento da comunicação entre árbitro e VAR, Abatti cobrou Pinheiro sobre uma conclusão e percebeu que o Flamengo já havia reposto a bola: Abatti continuou cobrando, quando Pinheiro pediu “calma”. Nesse momento, a bola já estava com David Luiz, zagueiro flamenguista, fora da área dos cariocas.

– Pode jogar, Pablo? Agora já foi.

– Calma, checagem completa. Tudo ok. Pode encerrar.

De acordo com as regras, uma jogada só pode ser revisada enquanto a partida está paralisada. Se a bola é recolocada em jogo, o lance não pode ser corrigido, mesmo com a atuação do VAR. No domingo, durante o jogo, a Central do Apito concordou com a sinalização de Abatti. Abel Ferreira, na entrevista coletiva, elogiou a atuação da equipe de arbitragem ao longo do jogo.

Problemas com a arbitragem

O Verdão já teve problemas recentes com a arbitragem e o VAR, na eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil. Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, pediu desculpas à presidente Leila Pereira pelo erro de protocolo naquele jogo, já que o VAR não traçou a linha de impedimento na origem da jogada de um pênalti em Calleri. A posição do atacante era duvidosa.

– O que ocorreu com o Palmeiras é inadmissível. E me sinto também impotente. O que eu posso fazer é o que eu fiz. Estou aqui pleiteando para que este fato sirva como divisor de águas para o futebol brasileiro e não volte a acontecer – disse Leila, na época.

Veja também