Durante transmissão do duelo entre Galo e Furacão, o jornalista PVC revelou Abel Ferreira queria o atacante no Palmeiras Pela fase de grupos da Copa Libertadores da América, o Atlético-MG recebeu o Athletico-PR no Mineirão, em jogo válido pela 4º rodada do grupo G, no Mineirão. Com o duelo equilibrado, os donos da casa venceram por 2×1, de virada.
O destaque da partida foi o atacante Paulinho, autor dos dois gols da vitória alvinegra. Durante a transmissão do jogo, o nome do camisa 10 do Galo foi assunto, e o jornalista PVC, revelou que Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, quando se encontrou com o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, afirmou ter interesse no atacante: “Você contratou o único jogador que eu queria, que era o Paulinho.”
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Que o trabalho de Abel Ferreira é um dos maiores do século 21, já podendo levantar a dúvida de quem foi maior: ele ou Tite? Contudo, a questão aqui não é só sua qualificação frente aos adversários, mas também sobre a influência do português e sua comissão técnica em novos treinadores e até mesmo ídolos que estão voltando ao futebol com novas funções. Até mesmo os rivais já passaram a se derreter sobre seu trabalho.
Afinal: até onde a Abel pode influenciar no futebol brasileiro?
Uma coisa que vimos, inclusive com falas recentes do próprio treinador, é que ele tem muito mais influência do que quando entrou no Palmeiras. Isso porque, acima dos títulos, ele garantiu seu status pessoal com um trabalho qualificado. Inclusive, ele ganhou os holofotes em uma entrevista, ao falar que, em suma, era preciso pensar no futebol brasileiro não só dentro dos 90 minutos, mas na qualidade dos gramados, descanso dos jogadores, tempo para os treinadores colocarem sua filosofia em campo.
Aliás, muitos técnicos ressaltaram como se espelham em suas filosofias extracampo, parte tática e na gestão de elenco. Um deles, por incrível que pareça, é rival do verdão. Elano, ex-Santos, rasgou elogios ao Abel enquanto era treinador da Ferroviária. Em suma, ele elogiou bastante sua qualidade e seu trabalho desempenhado em campo, com um projeto bem definido e contando com profissionais capacitados. “A intensidade que ele vive o clube, pelos anos dentro do Palmeiras, mas também tem que se destacar o projeto.”
“Todos os setores são definidos e tem profissionais capacitados, encontrando um treinador que se encaixou como uma luva. Ele (Abel) se entrega, faz tudo pelos seus jogadores e esse é um perfil que eu acho muito legal. Eu trabalhei com o Muricy e são caras que se doam muito pelo time. Eu gosto e acho que me identifico com isso, essa conexão dentro de campo entre o treinador e o time, é visível dentro do Palmeiras. Não é porque eu tô vendo o Abel. É que eu sempre fui assim“.
Outro que também não poupou boas palavras sobre o trabalho do português foi Thiago Carpini, então técnico do Água Santa e recentemente anunciado pelo Juventude. Ainda que ele tenha vencido o primeiro jogo da final do Paulistão, seu clube levou uma goleada na volta. Por outro lado, ele não deixou de opinar sobre: “Uma noite eternizada na memória, orgulho e gratidão a Deus por tudo que nos permitiu viver. (…) Abel Ferreira, nunca será apenas futebol, obrigado pelo respeito e aprendizado“.
Afinal: até onde a Abel pode influenciar no futebol brasileiro?
Por mais que os mais jovens estejam gostando muito do trabalho de Abel, alguns ídolos vieram a público elogiá-lo e até demonstraram poder trabalhar com o professor. Um deles foi Alex, que teve seu contrato rescindido no Avaí e, assim, iniciou um estágio com a comissão palmeirense. Logo, ele tratou de agradecer a humildade do clube e da equipe técnica: “Observar, ouvir e anotar… E ao final, agradecer mais uma vez“.
Outro que pode ter portas abertas no clube é Fernando Prass. Isso porque ele compartilhou a conclusão do curso da CBF que o deu a licença B da entidade. Com ela, ele pode trabalhar com categorias de base. Todavia, ele veio a público criticar a postura do português, o que pode minar suas chances: “Se tem uma coisa que o Abel Ferreira precisa evoluir, é essa questão fora do campo. Não é só ele, a comissão dele também, reflete em tudo. É uma coisa que o clube tem que ter a consciência, que o Abel precisa ter mais tranquilidade“.
Em outro momento ele adicionou mais pimenta, dizendo que: “Reclamar, ser expulso e tomar cartão, isso tudo faz parte. Isso vai acontecer, somos seres humanos e vivemos em uma pressão constante. Mas o Abel passa do limite, não só como técnico, mas como pessoa“. Essa crítica direta a índole do treinador pode acabar criando dúvidas no torcedor palmeirense que o têm como ídolo.
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